MIÉ 15 DE MAYO DE 2024 - 14:45hs.
Rudi Borgato, gerente de vendas para a Latam

"CPI tem capacidade de fazer parte do mercado tradicional e online no Brasil"

Poucos dias antes da realização do Online Gaming Summit Brasil na cidade de São Paulo, Rudi Borgato, Gerente de Vendas da CPI para a América Latina, fala nesta entrevista sobre as expectativas da empresa antes de participar do evento. 'A CPI está interessada em qualquer desenvolvimento legalmente permitido no mercado. Estamos em posição de fazer parte dele', diz Borgato.

Nos próximos dias 3 e 4 de dezembro, no Estádio do Pacaembu, em São Paulo, o OGS Brasil reunirá operadores, provedores de produtos e serviços, reguladores e autoridades para discutir o cenário atual e a futura regulamentação do setor de Jogos Online e Apostas Esportivas no Brasil.
 

GMB - Com quais expectativas você chega ao Online Gaming Summit Brasil, um evento inédito para o nosso mercado? Quais serviços / produtos da sua empresa se destacariam nesse novo mercado que se abre no país?
Rudi Borgato - A CPI tem a melhor expectativa possível, especialmente após a aprovação da MP no Congresso. Estamos interessados ​​em tudo e qualquer desenvolvimento legalmente permitido no mercado. A CPI será posicionada para fazer parte dele.

Recentemente, o Congresso brasileiro legalizou as apostas esportivas. O que você acha desse progresso? Quais são as suas expectativas agora?
Sim, nós estávamos esperando por isso.

Como você acha que a regulação do negócio de apostas esportivas deve ser no país? Você espera que seja com licenças múltiplas?
Estamos interessados ​​no mercado de SSBT e em tudo o que pode se desenvolver como resultado de apostas esportivas, e a CPI tem a habilidade técnica de entrar no universo on-line.

Se você podesse sugerir ao Ministério da Fazenda o modelo de algum país com regulamentação bem-sucedida para tomar como exemplo, qual seria?
O mercado “Made in Brazil” não vai esperar muito pela regulamentação da Fazenda, isso deve ser rápido: o setor privado perderia o interesse em dois ou quatro anos, conforme previsto em lei. Esse é o único problema. Quanto a um país modelo, não acho que exista, no Brasil as coisas serão muito brasileiras. O ideal seria deixar os órgãos públicos longe do mercado, mas, no Brasil achamos que será o contrário e como isso impactaria os investidores é a grande questão.

Esse tipo de encontro para o compartilhamento de conhecimento é algo que o país precisa para evitar que a população seja mal informada sobre os "perigos" do setor de jogos?
Sim, esses eventos são importantes e os "perigos dos jogos" são apenas falta de conhecimento do mercado e de suas tecnologias.

O jogo online parece ser hoje a modalidade que mais cresce no mundo. Por que você acha que isso está acontecendo?
Essas são mudanças de geração e não podemos ir contra. Nós devemos nos adaptar.

Em termos de tamanho, que tipo de mercado você imagina que o brasileiro será? Qual produto você acha que será mais bem-sucedido?
Isso ainda é muito cedo, mas imaginamos que seria um mínimo 2x o do México.

Como você acha que o novo governo liderado por Jair Bolsonaro abordará o restante do mercado de jogos no país?
A política econômica será favorável, mas o lado político será contrário. Nós temos que esperar.

Fonte: GMB