Rui Magalhães iniciou as falas com o comparativo entre Portugal e Espanha, explicando que o mercado espanhol tem impostos justos e um mercado consolidado, enquanto Portugal perde bilhões de euros por ano e tem afastado investidores com 80% de impostos sobre o que é apostado on-line, sendo que nem sempre o operador ganha sobre o que é apostado, por exemplo. Já na Espanha o imposto é de cerca de 25% do bruto que o operador ganha.
“O Brasil tem que pegar esses exemplos para criar uma regulamentação eficiente, não precisa inventar a roda é só usar os exemplos. O Brasil tem grande potencial, mas se tiver impostos abusivos e monopólio como em Portugal, o modelo não atrai investidores”, afirmou Magalhães.
Já o último palestrante, Fabio Tibéria, Consultor Internaonal em Gaming defendeu o modelo de Malta em detrimento do italiano. “Os Cassinos da Itália foram criados para deixar o dinheiro do jogador dentro do País. A empresa privada não pode fazer nem propaganda da TV, já a Loto pública pode. Já em Malta os impostos são de 5% (já que uma parte paga é devolvida). E se esse valor fosse maior os investidores não iriam sobreviver. Além disso, a licença para operar a tecnologia em Malta vale para outros lugares, tudo com regras claras e simplificadas, que conferem credibilidade para o operador e o jogador”, finaliza Tibéria.
Fonte: Exclusivo GMB