Segundo ele, há muitos projetos do governo para alavancar a economia e o objetivo é buscar a eficiência a partir de um programa de privatizações de maneira a tirar o governo de atividades que não são sua expertise.
“A agenda microeconômica terá grandes espaços para reforçar o crescimento do país como um todo e o setor de jogos deve ser encarado como uma atividade econômica. O jogo já existe no Brasil, sendo alguns legalizados, como as loterias, bem como os ilegais (jogo do bicho e outros). A legalização com regras é boa e sabemos que é difícil regulamentar os jogos, mas precisa ser feito, inclusive para geração de desenvolvimento em diversas regiões do Brasil”, disse Fábio Pina.
De acordo o subsecretário de Desenvolvimento de Comércio e Serviços, o jogo tem de ser tributado corretamente para que o imposto seja sobre o ganho e não sobre a operação como um todo. Devemos acabar com o preconceito e mostrar o lado bom da atividade.
“O jogo gera empregos, impostos e desenvolvimento e essa é a razão para o sentido econômico do setor. A vertente online está andando e a regulamentação virá de maneira a garantir emprego e renda, beneficiando a sociedade como um todo. Essa é a porta de entrada para outras atividades, como os cassinos”.
Pina disse que esse é um bom momento para a conquista da opinião pública de que a indústria de jogos é legítima e não pode ficar de fora de uma atividade econômica forte.
“O Brasil é um dos poucos países do mundo que ainda não tem os jogos regulamentados. É hora de mudar isso a partir de um debate sério e com bases sólidas de informações, olhando para exemplos de sucesso em todos os continentes”, finalizou.
Fonte: Games Magazine Brasil