JUE 25 DE ABRIL DE 2024 - 14:10hs.
Javier Cicciomessere, Diretor de Vendas para a América Latina

"A Golden Race tem a capacidade de começar a operar amanhã no Brasil"

(Exclusivo GMB) - Depois de ter um 2017 muito positivo e com boas perspectivas para o próximo ano, a Golden Race faz novamente parte da SAGSE mostrando seus desenvolvimentos a operadores de toda a região. Javier Cicciomessere, diretor de vendas para a América Latina da empresa, comenta que a Golden Race triplicou sua presença na região e que eles pretendem continuar a crescer de mãos dadas com o futuro mercado brasileiro. 'Assim que houver uma lei, abriremos nossos escritórios no Brasil'.

GMB - Com quais expectativas a Golden Race chegou à SAGSE este ano e como estão vendo a feira?
Javier Cicciomessere - Sempre participamos com muitas expectativas na SAGSE. A Golden Race é uma empresa costumada a participar das feiras do mercado latino-americano e a SAGSE é um dos eventos necessários para todos os que trabalham na região. Vemos uma feira muito boa, com possibilidades de negócios e já tivemos contatos com empresários do Paraguai e do Brasil.

Qual o equilíbrio que você faz deste 2017 que está terminando e quais são as expectativas para o próximo ano?
Tivemos um positivo 2017. Este ano, a Golden Race teve como objetivo personalizar nossos jogos em relação aos nossos clientes. Foi o ano em que decidimos apoiar nossos clientes e isso foi muito bom. Nossos jogos têm a capacidade de serem customizados de forma muito prática, então este ano não nos dedicamos tanto ao desenvolvimento de novos jogos como no ano passado, mas nos concentramos nas necessidades dos clientes e no desenvolvimento do novo sistema de jogos online para integrações. No mercado latino-americano, quase triplicamos as expectativas iniciais que tivemos neste ano. Então estamos muito orgulhosos dessa conquista.

Onde você colocaria a Golden Race na oferta de jogos em todo o mundo e na América Latina?
A Golden Race é o principal operador de jogos virtuais em todo o mundo. Não é apenas no mercado latino-americano. Na região, seguimos a mesma tendência que temos no resto do mundo. Hoje, a Golden Race é uma referência em jogos virtuais, onde também desenvolvemos jogos pré-gravados, 3D e uma mistura dos dois. Nós somos os únicos a fazer jogos pré-gravados com fundo digital. Isso nos posiciona como a empresa número um, com os grandes clientes trabalhando conosco. Tudo isso fez a tendência de liderança global se estender também à América Latina.

Como você vê 2018? É um ano da Copa do Mundo, isso influencia algo?
A Copa do Mundo é sempre uma coisa boa, é um ótimo evento. Nossos jogos virtuais são quase um complemento de um site de apostas, um cassino ou uma casa de apostas esportivas. Tendo em mente que a Copa do Mundo será na Rússia e que, devido à diferença horária, nem todos estarão assistindo os jogos instantaneamente, nossos jogos podem fazer com que, naqueles momentos em que não tiver futebol ao vivo, as pessoas possam continuar jogando outras diferentes opções.

Qual é a sua opinião sobre o processo de legalização que está ocorrendo no Brasil?
Para nós é muito importante, pois é o mercado latino-americano mais importante pelo número de pessoas e movimento de dinheiro em jogo, e até mesmo um dos mais importantes do mundo. Estamos com a expectativa de que seja regulamentado no curto prazo. A Golden Race só funciona no mercado regulamentado, cumprindo todos os regulamentos e as leis desses países. Já estamos tendo muitas consultas de empresários brasileiros que estão dispostos a trabalhar conosco. Ao mesmo tempo, temos as mesmas consultas com o governo brasileiro, pois queremos trabalhar em um mercado regulamentado, com jogadores protegidos e com empresas que operam com o nosso software também protegidas. Queremos que a regulamentação aconteça imediatamente.

Você teve contato com pessoas do governo brasileiro?
Sim, fundamentalmente nos eventos que a Clarion organiza tivemos a possibilidade de entrar em contato, por exemplo, com a Comissão de Jogos da Câmara, com senadores e outras entidades. Estamos à espera de que os jogos virtuais sejam incluídos na lei, uma vez que é uma das coisas que precisamos para poder operar legalmente. E também por uma questão de tempos, uma vez que, infelizmente, o Brasil teve altos e baixos políticos que geraram atrasos na aprovação da lei. Estamos ansiosos e esperançosos de que em 2018 já tenhamos uma lei.

Uma vez aprovado o marco regulatório, como você imagina a chegada da Golden Race no mercado brasileiro?
A Golden Race não está apenas pronta para entrar no mercado, mas temos a capacidade operacional para começar amanhã, se necessário. Temos escritórios na região, na Colômbia e no Peru, por isso temos a infraestrutura para começar a trabalhar sob o ponto de vista de  servidores, funcionários, técnicos, departamento de vendas e uma equipe que lida com questões legais, fiscais e contábeis para começar a operar imediatamente.

Você está planejando se instalar no Brasil com escritório próprio?
Esse será o nosso próximo passo. Nós já avaliamos opções neste ano, então, se houver uma lei, a Golden Race abrirá seus próprios escritórios no Brasil.

Fonte: Exclusivo GMB