Games Magazine Brasil – A SGA acaba de lançar a nova versão de sua plataforma, a Órion. O que ela traz de benefícios para o operador?
Raphael Oliveira Souza – O principal ganho do novo produto, o Órion, está voltado para a experiência do usuário. Estamos oferecendo um portfólio, especialmente no sportsbook, muito mais rico e atualizado com tudo o que as principais operações oferecem hoje tanto no Brasil como no mundo para os seus jogadores. São mais mercados e opções de mentorias ao jogador. No mesmo ambiente e não somente no portfólio de cassino, vai complementar e ampliar a jornada do jogador. Isso irá garantir e complementar a jornada do usuário, trazendo uma experiência otimizada.
A Órion estava programada para ser lançada no início do segundo semestre. O atraso deveu-se a aprimoramentos para atender de forma mais adequada à regulamentação brasileira?
De certa forma, sim. Estamos com um foco muito grande, nesse segundo semestre, no processo de regulamentação no país, para adequar o nosso produto da melhor forma possível e criar uma estrutura muito receptiva para quem realmente precisa montar uma operação e ter o respaldo não somente do produto mas de todo compliance relativo ao novo cenário a partir de 2025.
Obviamente, tivemos de fazer algumas regulagens para o nosso produto estar perfeitamente casado com todas as exigências e requisições da Secretaria de Prêmios e Apostas e de as instituições estaduais que estarão oferecendo a possibilidade de operação.
E quanto às certificações da SGA, tudo já está carimbado pelo laboratório?
Estamos na fase final de conclusão, devido ao processo de recebimento da licença. Mas o processo está fluindo muito bem e de olho nisso, assim como já tínhamos no nosso produto anterior. Hoje, dentro desse novo mercado e das novas exigências, estamos com o maior laboratório de relevância internacional, a GLI. Temos buscado acertar todos os pontos para que possamos oferecer, no final das contas, todo o respaldo não somente de produto e experiência do usuário, mas principalmente em relação ao compliance, à proteção do jogador, ao jogo responsável e a tudo o que a regulamentação nos requisitar.
O que a SGA espera para 2025 diante do novo mercado regulado?
2025 vai ser o ano de uma transformação muito relevante para o Brasil no nosso nicho de negócio. Esperamos por isso durante muito tempo. Vai ser muito mais justo para o jogador, para as empresas que investem nesse segmento e para toda a cadeia que está envolvida, inclusive fornecedores, indústria do iGaming e todas as adjacentes.
A partir de agora haverá um nível de profissionalismo muito mais bem visto e bem posicionado para oferecer o melhor que o produto de apostas esportivas e de iGaming oferece, no nível que já é oferecido no mundo todo e que agora está chegando no Brasil, dentro de um ambiente muito mais controlado, onde o jogador se sente mais confortável em se divertir, em ter sua segurança.
Isso atrairá mais investimentos e abrirá os olhos de todos para esse mercado que, por muito tempo, passou por algumas situações de um certo preconceito. Hoje tudo está bem estabelecido, não somente para quem trabalha no segmento, mas principalmente para o nosso principal ativo, que é o cliente final.
Com toda essa experiência pré-regulamentação pela qual vocês passaram e todo o aprimoramento da plataforma, isso habilita a SGA a buscar novos mercados na América Latina?
Sem dúvida, esse é um passo que temos trabalhado em paralelo. No momento, a regulamentação nacional teve mais tempo para ser formulada em relação a alguns outros mercados internacionais, e isso nos deu a vantagem de poder absorver alguns dos principais pontos positivos de cada uma dessas regulamentações.
E, claro, com essa adequação dentro de casa, estamos preparados para atender as requisições de outros países. A partir de 2025, estaremos com o respaldo regulatório ao nosso favor, tanto no Brasil, seguindo os moldes da indústria internacional, quanto aptos para receber investimentos, operações e estabelecer parcerias em boa parte dos países que estamos buscando para estabelecer presença e participar do market share.
Fonte: Exclusivo GMB
