MIÉ 12 DE NOVIEMBRE DE 2025 - 23:43hs.
Marcello Reis, head sales LatAm

“A Comtrade entrou na LatAm pelo Brasil e agora está se expandindo para a Argentina e Chile”

A Comtrade, provedora global de tecnologia para iGaming, destacou novidades e sua rápida adaptação ao mercado regulado brasileiro durante o SBC Lisboa. Em conversa exclusiva com o GMB, Marcello Reis, head sales LatAm, reafirmou o foco da empresa em inovação e integração perfeita e suave com parceiros. Sobre os planos de expansão, lembrou que a companhia chegou ao continente pelo Brasil e que isso já abriu portas na Argentina e Chile, com metas para o Peru e México.

 

Games Magazine Brasil – Quais foram as novidades apresentadas pela Comtrade e com que objetivos vocês participaram do SBC Lisboa?
Marcello Reis –
A Comtrade é uma empresa global provedora de tecnologia para os operadores de iGaming em todo o mundo e por isso nosso objetivo principal feira foi mostrar aos nossos novos clientes algumas novidades e ao mesmo tempo estar com parceiros para estreitar amizades e fazer networking.

A Contrade constantemente lança novos produtos e atualizações de sua tecnologia. Apresentaram novidadades?
Um dos grandes benefícios que os operadores que trabalham conosco em nível global e agora do Brasil possuem é que frequentemente – a cada mês – lançamos novidades. Eles ficam sabendo previamente, assim a implementação é bastante rápida e segura, com pouquíssimo tempo de downturn – quase zero – e isso traz uma possibilidade de eles estarem sempre atendendo aos seus apostadores.

Resumindo, inovação não é algo programado, mas sim do dia a dia?
É algo do dia a dia e para você ter uma ideia, temos uma equipe dedicada para estudar inteligência artificial e já temos alguns itens na nossa plataforma. Entre os exemplos, cito o cálculo do lifetime value, além de outras ideias que já estão implementadas. A equipe permanentemente investiga o que é possível fazer, o que traz mais de valor agregado para o business do operador em termos de inteligência artificial e isso é constante.

Como foi o processo de adaptação da Contrade ao mercado regulado brasileiro? Dificuldades, cumprimento de regras?
A Contrade opera em várias jurisdições reguladas, então a regulamentação do Brasil não é nova para nós e operar no país não é novidade para a Contrade. Existe um time interno que disseca os requerimentos de todos os países e com o Brasil foi a mesma coisa. Lembro que nossa certificação aconteceu em um mês, ou seja, extremamente foi extremamente rápido, o que mostra que a qualidade, a seriedade, os registros técnicos e os processos - todos validados por ISO e outras normas internacionais – vieram de encontro com o que a legislação brasileira já pedia.

 



E adaptaram os diversos fornecedores desse ecossistema à plataforma Contrade? Estamos falando em CRM, jogos, métodos de pagamento... Como foi a estruturação disso?
O desafio no Brasil foi encontrar os parceiros confiáveis, com experiência e compliance perfeitos. Encontramos vários, por sinal. O Brasil é maduro nesse ponto e integramos todos, ou seja, não vimos nenhuma dificuldade em aderência ao mercado brasileiro. O momento inicial é sempre de muita troca intensa com os fornecedores, mas não vimos nenhum tipo de problema. Pelo contrário, foi muito suave encontrar os fornecedores. Nossa própria estrutura e o jeito como a gente trabalha, damos liberdade para os operadores quanto a escolha do seu fornecedor. Ele pode escolher a plataforma de afiliação que ele quiser e integramos na nossa. Nosso modelo não é white label, é mais aberto.

Mais aberto e ao mesmo tempo mais dedicado ao operador?
Sim. A dedicação é total, com equipes focadas aos nossos clientes com uma grande diferença: 24 por 7.

Tendo conquistado a certificação no Brasil num curto espaço de tempo, isso abre novas possibilidades em toda a América Latina, já que a regulação no país é extremamente robusta e rígida?
Estamos lançando um site de um operador no Chile e já temos atuação também na Argentina, além de outras negociações em vários países. A América Latina é uma região que vai ser bem impactada pela nossa tecnologia, não só de plataforma, mas também com os nossos próprios jogos.

Quais são os planos da Contrade para o mercado latino-americano e, obviamente, para o Brasil, onde vocês já estão estabilizados?
 Já estamos na Argentina e Chile, com planos de expansão para o Peru e México. Ou seja, expansão total. Isso é um marco para nós. Já operávamos no mundo todo, menos Brasil e América Latina. O Brasil foi o primeiro, seguido pelos mercados argentino e chileno.

Fonte: Exclusivo GMB