VIE 5 DE DICIEMBRE DE 2025 - 04:16hs.
Hugo Baungartner, chief business officer

“O Esportes Gaming Brasil buscou novidades no SBC Lisboa para encantar os usuários”

Hugo Baungartner, diretor de negócios da Esportes Gaming Brasil, participou do SBC Lisboa para fortalecer parcerias, buscar inovação e apresentar painéis sobre o KYC adotado no país. Ao GMB ele destacou os desafios de combater o mercado ilegal, o impacto do aumento de impostos e anunciou novidades para as plataformas do Esportes da Sorte, Onabet e Lottu ainda neste ano.

 

Games Magazine Brasil - Com que objetivos você esteve SBC Lisboa?
Hugo Baungartner
- Eu vim rever amigos, o que é uma delícia e fazer novos com certeza. Oficialmente é a primeira feira que eu venho já como parte do grupo Esportes Gaming Brasil e queria fazer questão de encontrar todos os nossos parceiros e provedores, apertar a mão deles e, enfim, afinar a nossa parceria. Estamos no processo de uma nova marca e buscando novidades e novos produtos. Então esse foi o meu grande objetivo na feira de Lisboa.

Uma grande característica do Grupo é justamente isso, buscar sempre inovação. lançando uma nova marca, precisa mesmo dessas novas soluções?
Sem dúvida. E na verdade buscando alguns provedores que estão interessados no nosso mercado, mas que ainda não estão e buscam uma oportunidade para entrar. Esse é o meu papel aqui, encontrar essas pessoas, entender o produto e ver se faz sentido para o grupo e fechar a parceria.
 


Falando em parceria, como levar esses novos players para o mercado brasileiro, antes de que eles se regulamentem? Eles já estão prontos?
Nem todos estão. Na verdade, é um pouco esse o trabalho, como operador, que a gente tem de fazer. Muitos deles não têm informação, não conhecem [os requisitos], mas obviamente todos querem entrar. Nossa missão é explicar-lhes como tudo funciona. Muitos deles já têm um roadmap para entrar no Brasil nos próximos meses. Outros, só para 2026. A grande maioria já sabe sobre certificação e conhecem a regulamentação, mas e não tem o caminho de entrada.É nosso papel fazer esse caminho e poder ter os melhores produtos para o grupo.

E não só ajudar esses novos futuros parceiros, como também oferecer ainda mais soluções para o usuário final, o apostador?
Claro, buscamos novidades e queremos que o nosso portfólio seja completo e para isso faz parte essa busca, conversando e entendendo o que o mercado es tá fazendo.

 



Você não só participou da feira em busca dessas oportunidades, como também apresentou palestras em painéis no SBC para educar o mercado sobre o Brasil. Foi isso que aconteceu?
Exatamente. Eu participei de dois painéis e fui convidado para falar sobre KYC, que é algo que no Brasil hoje já é uma realidade. Em muitos mercados isso já está mais evoluído, mas em outros, nem tanto. No caso do Brasil isso começou no início do ano com a regulação e com um KYC completo. Muitas pessoas estranham e falam: "Nossa, mas é super regulado". Eu prefiro assim e gosto de falar sobre esse assunto. Então eu participei de dois painéis sobre KYC.

O Brasil tem um grande problema que é o mercado ilegal. Como combater essa atividade tão prejudicial ao iGaming brasileiro?
Temos um caminho bastante interessante que eu tenho certeza que o nosso secretário [Regis Dudena] e a SPA já entenderam, que é bloqueando os meios de pagamento, que é o Pix, uma ferramenta pública do Banco Central. De certa forma, eles têm essa ferramenta para terminar, para bloquear. A SPA também já entendeu que alguns provedores estão prestando serviços para o mercado regulado e o não regulado.

Esse caminho deve seguir para bloquear grande parte do mercado não regulado. É uma questão de tempo, já que temos apenas nove meses de mercado regulado e todo mundo ainda está aprendendo e entendendo o mercado. Governo, operadores, provedores e os nossos clientes também.

 



Com apenas nove meses de regulação, o governo já sinalizou o aumento do imposto. O que isso pode causar ao iGaming brasileiro?
Infelizmente, é uma decisão política. Como operador, temos de acatar. Mas existem outras maneiras de aumentar a arrecadação. Acabamos de falar sobre o mercado ilegal. Se realmente conseguirmos combater o ilegal, a arrecadação vai aumentar, sem dúvida nenhuma. Aumentar 50% os impostos em apenas nove meses desbalanceia qualquer business plan que foi feito. Cabe a nós entendermos e nos adaptarmos, mas eu ainda acho que combatendo o mercado ilegal, a arrecadação vai ser muito maior que esse aumento de impostos.

O grupo Esportes da Sorte vem com novidades ainda neste ano, em termos de mais oferta para os seus clientes finais?
Com certeza. Vivemos melhorando a nossa plataforma e a oferta para os usuários. Temos adicionado novos provedores e novidades, mas temos algumas coisas para lançar até o final do ano eu irão encantar nossos clientes.

Fonte: Exclusivo GMB