Games Magazine Brasil – Quais foram as novidades da Cactus no SBC Lisboa e que objetivos levaram vocês à capital portuguesa?
Tiago Silva – Estivemos em Lisboa para apresentar tecnologia, segurança e conversão, o nosso lema dentro da Cactus. Temos muitas ferramentas que estão evoluindo em nossa plataforma e aproveitamos para divulgar que boas surpresas virão para o final deste ano e no começo do próximo. Há muita coisa no pipeline.
O setor de iGaming é sempre ávido por novidades. A Cactus está preparada para isso?
A equipe sempre está preparada para trazer o novo e melhorar o que já existe. Temos um time de desenvolvimento de produtos e uma equipe de pesquisa que está sempre avaliando não somente a concorrência dentro do iGaming, mas também em outras indústrias, entendendo como muitas coisas podem ser adaptadas através de boas práticas e de inserções tecnológicas dentro da Cactus para trazer mais qualidade para o jogador do casino online ou das apostas esportivas e mais retorno para o nosso operador.
Qual o papel da inteligência artificial, por exemplo, nos desenvolvimentos na Cactus?
Hoje a inteligência artificial já não é mais uma novidade, é uma obrigação. Se você não tem isso no seu negócio ou na sua plataforma de tecnologia, fica para trás. Na Cactus, a gente trabalha muito com inteligência artificial, entendendo o comportamento do jogador, a visitação ao site e também na parte de segurança, prevendo fraudes e entendendo possíveis manipulações dentro do sistema para evitar tudo isso e trazer para o nosso operador segurança sempre e conversão.
Como é o processo de integração da Cactus com novos parceiros e operadores? Como se aproximar e fazer brilhar os olhos do novo cliente?
Nós temos um processo com os fornecedores e uma equipe que só trata de parcerias estratégicas. Quando os fornecedores vêm à Cactus, obviamente primeiro fazemos due diligence e toda a parte legal. Aí sim entramos na questão da integração tecnológica, onde temos um time dedicado a isso, dividido por vários setores, como provedores de jogo, KYC, pagamentos e outras ferramentas que vão na plataforma, até chegar no momento em si da integração. O legal na Cactus é que você não se integra com um operador, você se integra com o ecossistema da Cactus e aí ele tem acesso a um leque de fornecedores, produtos e serviços para poder aderir ou não para a sua operação.
É cada vez mais fundamental uma solução completa?
Sem sombra de dúvida e principalmente agnóstica. Nós não temos fornecedor de preferência ou fornecedor que não pode ser integrado ao nosso sistema. Pelo contrário, nós estamos sempre buscando novas opções para trazer o que é mais importante ao nosso operador, para que ele tenha qualidade, preços competitivos, conversão, segurança e o melhor da tecnologia à disposição.
Estamos desde janeiro com o mercado brasileiro regulado. Como você avalia esse período que houve de adaptação e agora de consolidação do setor?
Avalio como um período que foi necessário para que o mercado pudesse começar a ter um certo amadurecimento. Ainda vejo muitos desdobramentos que vão acontecer no próximo ano, principalmente em relação a provedores de jogos, que é um tema que ainda vai ser muito abordado dentro do mercado regulado. Os próprios operadores estão cada vez mais se profissionalizando e tendo equipes mais robustas. Vejo muita gente de outras indústrias entrando no iGaming para compor esses corpos diretivos dentro dos principais operadores do Brasil. A consolidação, como em qualquer mercado, vai vir. Para estar entre os primeiros, jogando e sentando na mesa dos grandes, você precisa estar com a maior tecnologia. E a maior tecnologia hoje é a Cactus.

Como oferecer essa melhor tecnologia, como você bem disse, para os demais mercados da América Latina?
Estamos nos expandindo estrategicamente para mais três países da América Latina já regulados. Começamos também nossa expansão para a África, que está bem avançada quanto à parte de licença e abertura de empresa. Tudo isso já foi ajustado e agora vamos partir efetivamente para colocar a plataforma online e começar a fazer os desenvolvimentos. Na Europa também vamos colocar o pezinho em um novo país. Muito trabalho para o final do ano e para o ano que vem, então, mais ainda. Mas graças a Deus, sempre com muito foco em poder trazer o melhor para os nossos clientes.
Encarando uma regulamentação como a brasileira, que é extremamente robusta e rígida, fica mais fácil atuar em outros países?
Fica e acho que para a gente é muito mais usual, porque a Cactus, desde o seu nascimento, sempre foi pensada para trabalhar em mercados que eram regulados. Então, olhamos para os mercados de fora, tropicalizamos o produto para o Brasil esperando a regulamentação brasileira e quando ela veio, fizemos as adaptações e ajustes. Porém, a plataforma já era moldada e tinha uma arquitetura voltada para operar no mercado regulado. Assim, hoje, ao buscarmos um outro país regulado, seguiremos o mesmo modelo de tropicalização do produto, fazendo os ajustes necessários em termos de acertos na plataforma.
Os clientes Cactus hoje se sentem completamente satisfeitos com o produto desenvolvido por vocês?
Se sentem satisfeitos. É claro, como em qualquer tecnologia e qualquer produto, melhorias sempre são possíveis e a Cactus está extremamente aberta a sempre ouvir os seus clientes, principalmente em seus anseios. Para nós, mais do que ter um bom produto, ele tem de bom para o nosso cliente, porque muitas vezes a tecnologia é desenvolvida pensando só no lado de quem está fornecendo. Na Cactus fazemos questão de pensar de outra forma, sentando-se na mesa do operador para entender suas dificuldades, necessidades, como ele pensa e quais serão possíveis dificuldades futuras. Fazemos isso tentando prever e trabalhar com antecipação para garantir seu sucesso.
Ao mesmo tempo olhando também para o front-end e pensando no cliente final?
Sem dúvida, conversão está sempre no topo do nosso pensamento para entregarmos um site rápido, moderno e que possa proporcionar ao usuário uma experiência diferenciada. Hoje existem – como já existia no mercado não regulado – centenas de opções para o jogador, então a diferenciação vai estar na experiência do usuário e na tecnologia que está por trás da plataforma, e disso eu posso garantir para você que no Brasil nós somos os maiores especialistas.
Fonte: Exclusivo GMB