Games Magazine Brasil - Quais são as novidades da Alea na feira e quais os objetivos de estarem presentes em um evento global como este?
Jordi Sendra – O SBC Lisboa é um dos eventos mais importantes da indústria. Como se pode ver, está lotado e estamos muito contentes.
As novidades que trazemos para esta conferência são, primeiro, o redesenho da plataforma que oferecemos aos nossos clientes, onde eles podem customizar todos os jogos, escolher os provedores que desejam, gerenciar todo o tema de free spins e diferentes RTPs para os jogos. E também estamos apresentando o Alea Pay, nosso payment gateway, que oferecemos apenas para clientes que utilizam nosso conteúdo. É um produto exclusivo.
Muita inteligência artificial está sendo aplicada no iGaming.
Sim, aí você se adianta um pouco. Nós estamos aplicando inteligência artificial em diferentes áreas e, quando estiver pronto, vamos lançar no mercado. Vemos isso como uma oportunidade de otimização, mas não queremos perder o contato humano com os clientes.
Então, não vamos substituir, por exemplo, os account managers ou o tech support por IA. O que vamos fazer é criar ferramentas para esses times, ajudando-os a gerir melhor o dia a dia, mas mantendo sempre o contato humano com os clientes.
A Alea é um dos principais agregadores de jogos do mercado global. Qual é a posição de vocês no mercado e quantos jogos de quantos provedores têm hoje sob a Alea?
Nossa posição é global. Estamos presentes no mundo todo e, particularmente neste ano, entramos em mercados regulados. Estamos na Espanha, na Romênia e talvez o mercado mais importante pela recente regulamentação seja o Brasil.
Entramos fortes desde 1º de janeiro. Foi uma implementação um pouco caótica, com muitas dúvidas e mudanças. Agora, em outubro, teremos os novos impostos. Estamos reagindo o mais rápido possível. Temos mais de cinquenta provedores e somos o agregador com mais conteúdo certificado e pronto para o Brasil, por exemplo.
Nos demais mercados, na Europa e na África, também estamos crescendo em ótimos ritmos, oferecendo tanto conteúdo local quanto global que funciona bem em todos os mercados.

Na América Latina, além do Brasil? Há negócios no Chile, Peru, que estão regulamentando, Argentina e também na Colômbia, que é a “mãe” do iGaming na região.
Na Colômbia ainda não estamos. Acreditamos que é um mercado bastante saturado, onde restam poucos operadores muito grandes. Então, por enquanto, não vemos oportunidade para um agregador como a Alea e estamos nos concentrando em mercados com muito mais potencial para nós, como o México.
Também estamos analisando o Peru, que se regulamentou há pouco menos de um ano. Estamos atacando esses mercados, oferecendo conteúdo e muito satisfeitos com os resultados que estamos vendo.
E quais são os planos da Alea para os próximos meses no mercado da América Latina?
Estamos trabalhando em um novo produto que ainda não posso revelar, mas que será tanto para a América Latina quanto para a Europa e que deve ser lançado em novembro. Então, em muito pouco tempo, vocês terão novidades da Alea.
É um produto de agregação?
Sim, é um produto de agregação, em cima da nossa plataforma atual, e acredito que será muito interessante, tanto para provedores quanto para operadores.

Inovação é a palavra de ordem do setor de iGaming?
Sim. Para mim, a indústria tem uma combinação muito boa entre inovação e a manutenção das coisas que já funcionam.
Mas definitivamente, surgem novos provedores com sistemas para aumentar a retenção do jogador, gerar mais engajamento, e a inovação está claramente presente na indústria. Nós somos um exemplo disso. Lançamos novos produtos e, como disse antes, este novo produto que vamos lançar em novembro, acredito que será muito positivo. E para todo o mundo.
Fonte: Exclusivo GMB