Games Magazine Brasil - O que a Digitain trouxe de novidades para o SBC Lisboa e com que objetivos está presente na feira?
Isabela Moreira - A Digitain já tem um tempo estruturada no mercado e eu gerencio todas as contas do Brasil. Hoje, falando sobre o mercado brasileiro, estamos focados em qualidade. Não estamos atrás de números ou volume, mas sim em entregar valor. A Digitain traz um sportsbook de ponta para o Brasil e outros mercados, entendendo as necessidades locais e bets específicas para o país.
Além disso, oferecemos plataformas, como a Centrivo, solução turnkey, solução de tracking, API esportiva e a possibilidade de o cliente usar seu front-end enquanto nós entregamos toda a solução por trás (bespoke). Temos também soluções para afiliados: o Relum, nosso agregador de cassino e live cassino. Muita coisa boa.
O foco hoje é a América Latina, principalmente o Brasil, estar como estandarte no Brasil. Digitain veio para fechar negócios.
Vocês estão na feira justamente para mostrar essa capacitação para o mercado brasileiro e latino-americano como um todo?
Exatamente também. O Brasil é prioridade, mas a América Latina como um todo também. Temos todas as licenças necessárias: sportsbook, live casino, Imagine Live, Galaxsys, Relum, todos os produtos licenciados. Além disso, estamos acompanhando outros mercados que estão em processo de regulamentação, como México e Peru.
O Brasil está regulamentado desde o começo do ano e já são oito meses de mercado consolidado. Como foi esse processo inicial e como está a atuação da Digitain hoje?
No início foi um baque até entender o que estava acontecendo, o que podia e o que não podia. Até para o brasileiro foi difícil compreender os limites. Nós já tínhamos parceiros antes da regulamentação e alguns não conseguiram se regulamentar.
Nosso foco sempre foi estar regulados. Hoje estamos trabalhando apenas com quem tem licença, totalmente alinhados com as exigências do mercado. Os números estão crescendo e novos contratos vêm sendo fechados com a nossa entidade no Brasil.
Até fevereiro a Digitain terá seu escritório no Brasil, em São Paulo já em operação, com a empresa legalmente constituída e todos os contratos formalizados por meio da unidade brasileira.
Vocês já atuam em mercados globais bastante rigorosos e a regulamentação brasileira foi ainda mais robusta. Isso abre portas para outros países?
Com certeza. O Brasil é a “mãe” da América Latina, o maior país e um mercado gigantesco. Quando outros mercados veem que estamos consolidados aqui e fazendo as coisas certas, isso gera um feedback muito positivo e fortalece nossa imagem também em outros países.
Há desafios ainda a serem superados no mercado brasileiro?
Sempre existem. Há muitas áreas “entre linhas”, em que ainda não está claro o que pode ou não ser feito. Mas isso é normal no início de uma nova era regulatória. Trabalhamos com uma equipe forte de compliance para garantir que sempre estejamos no caminho certo, respeitando os limites legais. A tendência é de evolução e amadurecimento.
Questões como jogo responsável já fazem parte do DNA da Digitain?
Sempre fizeram, e no Brasil não poderia ser diferente. Ainda mais porque também temos que educar o jogador brasileiro, que não tinha essa cultura, marcada pelo histórico de práticas informais como o jogo do bicho. O jogo responsável é prioridade para nós, com equipe dedicada exclusivamente a esse tema, alinhada a todas as outras áreas da empresa.
E quais são os planos de curto e médio prazo da Digitain para o mercado brasileiro?
O foco é finalizar e formalizar os contratos já firmados com grandes parceiros, como os parceiros incríveis que a gente tem, como Esportes da Sorte, LOTTU, Bet7K, que estão ajudando a consolidar nossa atuação. A longo prazo, o objetivo é crescer com nomes de peso, mas sempre priorizando qualidade e não apenas quantidade.
Fonte: Exclusivo GMB