Games Magazine Brasil – Qual o objetivo da Playson no SBC Summit e que novidades foram trazidas?
Cristhian Zito - Temos muitas novidades para o mercado da América Latina. Estamos trazendo novas mecânicas, além do nosso jogo Hold and Win, que já está funcionando muito bem no Brasil.
O país se posicionou agora como o terceiro maior mercado da Playson. Também estamos lançando outras mecânicas, como Hit the Bonus e uma nova chamada Smash the Bonus, que será lançada em 30 de outubro. Por isso estamos muito focados em apresentar a qualidade dos produtos aos clientes.
Como foi a recepção dos clientes no estande às novidades?
Foi muito boa, realmente muito positiva. Eles ficaram muito contentes porque também estamos criando uma equipe aqui na América Latina. Já temos gerente que fala o idioma local, e estamos investindo muito em localização. Além disso, eles gostaram de saber que vamos fazer muitas promoções com esses novos jogos.
O setor de iGaming sempre pede novidades e inovação. Como a Playson se mantém atualizada para seus clientes?
Como a Playson é muito grande na Europa, onde já somos líderes em vários mercados regulados, sempre fazemos pesquisas em cada mercado para ver como os jogos funcionam.
Na América Latina estamos aplicando a mesma lógica: nosso time local busca entender quais novidades são relevantes e como adaptar os jogos europeus ao público latino. Nem sempre o que funciona na Europa funciona igual no Brasil, Peru ou Colômbia. Cada cultura é diferente. Então, inovamos sempre com foco em cada país.

Como foi o processo de regulamentação da Playson no mercado do Brasil, que começou em janeiro deste ano?
Foi duro, mas conseguimos. Passamos todo o mês de dezembro trabalhando nisso para sair no dia um. Foi um processo longo em termos legais, de compliance, certificações de jogos e relatórios.
Mas conseguimos e, já no primeiro trimestre, alcançamos mais de 80% de market share com os principais clientes. Foi um período de transição difícil, ainda estamos nos adaptando. Agora a empresa terá sede também no Brasil, o que ajuda muito com a questão tributária. Está indo muito bem para a Playson.
Hoje, passados oito meses da abertura do mercado, como está o posicionamento da Playson no Brasil?
Muito bom. Os clientes cresceram mais de 70 a 80% neste trimestre. Estamos vendo ótimos resultados, principalmente por causa das novas mecânicas que trouxemos, da qualidade dos jogos e da infraestrutura na qual estamos investindo bastante.
O início da Playson no Brasil abre portas para outros países da América Latina?
Com certeza. Esse movimento já está gerando reflexos. O Chile, por exemplo, está discutindo sua regulação. Além disso, estamos de olho em Peru, Brasil e Colômbia, sem esquecer que já atuamos no México.Também estudamos entrar na Argentina no futuro. O sucesso no Brasil está incentivando outros mercados a se abrirem.
Quais são os próximos planos da Playson, além de abrir o escritório no Brasil?
Vamos viajar mais para visitar clientes, algo que era mais complicado antes com account managers vindos da Europa.
Agora teremos foco total no relacionamento local. Também vamos organizar novos eventos e lançar o Playson Rewards no Brasil no próximo trimestre — ainda não podemos revelar todos os detalhes. Além disso, vamos expandir nosso pacote de promoções, que não são apenas para jogadores, mas também para clientes, que podem participar e ganhar prêmios.
Que tipos de jogos têm melhor desempenho para seus clientes?
Os jogos clássicos da Playson, inspirados em Land Days. São títulos 3x3, simples, que funcionam muito bem em mercados novos como o Brasil, onde a clareza é fundamental. Jogos muito complexos não costumam ter a mesma aceitação.
Temos visto que os jogos mais simples que já tínhamos na Europa funcionam muito bem aqui. A mecânica Hit the Bonus, por exemplo, é fácil de entender e agrada bastante os clientes.
Fonte: Exclusivo GMB