VIE 5 DE DICIEMBRE DE 2025 - 05:01hs.
Celina Guedes, regional director

“A EGT reforça aposta no Brasil com os VLTs e expectativa de abertura de cassinos no país”

A EGT marcou presença no SBC Lisboa, onde apresentou a linha de VLTs desenvolvida para o mercado físico no Brasil e jogos no segmento online. A diretora regional Celina Guedes reforçou em entrevista ao GMB a aposta no país, com equipe 100% nacional e a crença na abertura de cassinos para atuar fortemente no land-based. A executiva revelou que em breve virão lançamentos com temática brasileira e apontou a experiência local como diferencial para avançar em outros mercados latinos.

 

Games Magazine Brasil - Com que objetivos a EGT esteve no SBC Lisboa?
Celina Guedes -
Somos parceiros da SBC em quase todas as feiras mundiais que eles organizam. Sempre estamos com estande para apresentar novidades destinados a países regulados. Neste momento, estamos mostrando nossas VLTs certificadas para o mercado brasileiro, com mais de 50 jogos integrados e traduzidos. Nossa participação foi coroada de sucesso.

Vemos “Brazil” nos totens da EGT. Isso representa a vocação da empresa em abraçar cada vez mais o mercado brasileiro?
Sem dúvida. Estamos 100% regulados, com empresa constituída no país e equipe 100% brasileira e cada vez mais próximos de operadores locais. Com o edital da Loterj, já estamos no processo de Prova de Conceito (PoC) para nossos VLTs para buscar a regulação e passar a operar no Rio de Janeiro. Atualmente, para a linha digital, temos quase 120 jogos certificados. Assim, toda nossa linha para o mercado brasileiro está totalmente preparada e pronta para apoiar os nossos parceiros operadores.

 



Você falou da Loterj, mas não podemos esquecer que a EGT também está na Paraíba. Também é um bom mercado?
Sem dúvida. Já estamos e em breve nossos produtos estarão operando em João Pessoa com nossos parceiros. Estamos contentes por este momento da EGT, uma grande companhia multinacional e uma das primeiras a ter produtos regulados para o Brasil.

Com quase 25 anos no mercado, tendo nascido no ambiente land-based, qual sua expectativa de no Brasil migrar do online e VLTs para o jogo físico em cassinos?
Estamos muito otimistas e acompanhando os reguladores, ajudando-os com informações e características técnicas. Como você mesmo disse, começamos no mundo land-based e temos todo o know how, trabalhando com os melhores laboratórios do mundo e tendo nossos produtos reconhecidos e homologados. O produto é 100% qualificado e regulado.

Trabalhamos tanto com os operadores como com o regulador, já que isso é importante para entregar ao consumidor um produto 100% adequado. Isso é muito importante para ele, diante de um mercado ainda com grande presença de operações ilegais. É importante compartilhar nossa experiência da land-based e todo o enfoque que damos ao Jogo Responsável. Isso é benéfico para o cliente, para o operador e, obviamente, para o governo.

 



Vocês estão trabalhando o mercado brasileiro com muita dedicação. Como foi o processo de se adequar à regulação e como está o momento de vocês hoje já com a consolidação do setor após nove meses do início da operação formal?
Acho que a palavra-chave é a gente ser flexível, trabalhando muito e estar próximos de nossos clientes, tratando de entregar tecnologia. O nosso produto é muito flexível e procuramos adequar todos eles ao que nossos parceiros precisam. Tem sido desafiador, mas nossos clientes estão contentes pois sabem que no final eles estão de posse de um pronto com tecnologia de ponta e regulado. Estamos 100% em consonância com eles, ajudando-os o tempo todo. Isso é uma verdadeira parceria.

Imaginando todo o processo pelo qual a EGT passou no Brasil, você acredita que essa experiência pode ser um facilitador para alcançar outros mercados na América Latina? E essa é uma perspectiva da EGT?
Sim. Como já atuamos no mercado há anos, com mais de 30 escritórios em todo o mundo, entendemos que cada jurisdição é uma cultura diferente, respeitando idiomas e crenças distintos, e estamos preparados para adequar nossos produtos em cada mercado. Assim como no Brasil, estamos em toda a LatAm, como México, onde somos TOP 3, Panamá, Colômbia e avançando no Peru. Também estamos na Argentina e em outros continentes, como na África e Ásia. Somos especializados em jogos, temos know how e credibilidade mundial. Agora, com um serviço 100% no Brasil, temos um plus a mais.

 



Quais são os planos de curto prazo da EGT para ampliar essa presença no mercado brasileiro?
Tem muitas coisas boas acontecendo. O gigante adormecido acordou e acordou bem, com muita disposição. Já temos um business plan para apresentar muitas novidades e até mesmo outros serviços. Muitas coisas virão e estamos esperando, obviamente, o land-based, apoiando os reguladores. Estamos muito contentes com os resultados do Brasil, aportando para a economia, entregando serviços e empregando brasileiros.

A EGT está programando o lançamento de jogos com temática brasileira?
Sem dúvida. Isso é parte dos nossos planos e do catálogo de produtos que está em desenvolvimento. Muito em breve todos saberão o que virá por parte da EGT.

Fonte: Exclusivo GMB