VIE 5 DE DICIEMBRE DE 2025 - 05:06hs.
Ana Clara Medeiros, gerente de CRM

“MC Games buscou no SBC Lisboa inovação e tecnologia para lançar sua segunda marca no Brasil”

A MC Games participou do SBC Lisboa com toda sua liderança em busca de inovação para o mercado brasileiro e futura expansão na América Latina. Segundo Ana Clara Medeiros, gerente de CRM, a empresa aposta em parcerias culturais, tecnologia e benchmarking para desmistificar o setor de apostas e se destacar no cenário regulatório, já planejando o lançamento de sua segunda marca e ampliação da atuação no Brasil.

 

Games Magazine Brasil – A MC Games esteve em caravana no SBC Lisboa. O que vocês buscaram e o que levaram como experiência para o Brasil?
Ana Clara Medeiros –
Exatamente, viemos em oito pessoas. Toda a liderança da empresa esteve no evento para que cada uma das pessoas pudesse entender um pouco melhor o que está acontecendo dentro do seu segmento para poder captar a inovação. Foi isso que buscamos para levar ao mercado brasileiro, principalmente, e quem sabe em nossa futura expansão para a LatAm, que é algo que muito almejamos.

Aliás, uma feira como essa traz exatamente isso, a inovação, em um segmento que é ávido por novas tecnologias. Como a MC Games e se coloca diante desses desafios?
É realmente bastante desafiador, mas acredito que o que ajuda muito é que a gente tem uma equipe muito jovem e interessada no benchmarking, em conversar com as pessoas e entender como estão fazendo também. Ainda bem que ultimamente o pessoal do mercado tem se aberto muito. Então, temos conseguido conversar muito para entender como elas estão tratando a inovação, IA, novas plataformas, prevenção de fraude, segmentação de jogadores por tipos diferentes de ticket. Então, estamos num caminho muito bom e acredito que o nosso time é a principal chave para entendermos como o mercado está se desenvolvendo.

 



A MC Games tem uma série de apoios a eventos culturais e diversos embaixadores. O que isso significa em termos de resultados para a bet?
 Acredito que em termos de branding é muito importante, até mesmo para desmistificarmos esse grande bicho papão que o pessoal no Brasil tenta fazer acerca do mercado de iGaming. O pessoal da MC Games tem trazido muito apoio em relação a pessoas com autismo, por exemplo. O nosso próprio parceiro, América, é um que traz isso. Também procuramos fomentar a cultura, a educação e principalmente o esporte. Acredito que isso faz com que a gente desmistifique essa coisa de que a casa de aposta é uma grande vilã, quando podemos ser grandes aliados no sentido de trazer um mercado cada vez mais consciente e mais inclusivo para todo mundo.

Você cuida de uma área que é bastante estratégica e que acaba sendo muito beneficiada desse trabalho de marketing desenvolvido pela MC. E as outras áreas que vieram para cá, o que perceberam e que pode ser aplicado na plataforma de vocês no Brasil?
Estamos com nosso head de operações, Alan Monteiro, que está muito focado em entender como as plataformas funcionam em outros lugares do mundo. No Brasil temos uma quantidade, querendo ou não, limitada de plataformas. Em Lisboa conseguimos ver do mundo todo. Então ele está entendendo como essas plataformas funcionam. E o Augusto Brito, nosso gerente geral, está focado principalmente na área de tecnologia e tem buscado muita inovação para a MC Games.

Estamos também com o presidente da empresa, Carlos Silva, assim como a Camila Silva, diretora de marketing, que são as grandes pessoas por trás da marca MC Games, em busca de entender ainda mais temas como brand, inovação e marketing. Foi um prato cheio estar no SBC Lisboa para pegar o que há de melhor que vem sendo feito em todo o mundo e levar essas experiências para o Brasil.

 



Ainda é preciso, diante de uma regulamentação tão robusta quanto a brasileira, agregar coisas?
Nossa, bastante. Até porque a regulamentação da gente, por mais que ela tenha se inspirado muito na europeia e principalmente na do Reino Unido, ainda tem alguns pontos que precisam ser resolvidos, como a maneira como as pessoas veem o jogo, que ainda é algo muito estigmatizado. Então, acredito que com o passar do tempo e com o próprio pessoal do mercado se unindo e tentando ter esse diálogo melhor com o governo, a gente vai conseguir com certeza ter, querendo ou não, uma regulamentação que seja um pouco mais robusta, mas que também seja mais segura, tanto para o jogador quanto para a própria casa de apostas.

Tendo passado por esse processo de regulamentação, é um cartão de visita para que a MC Games se expanda pela América Latina e quais são os planos nesse sentido?
Sim. A gente tem planos não somente de expansão para América Latina, como lançar outras marcas. A regulamentação permite três marcas. Então, já estamos com o projeto de lançamento da nossa segunda marca, que vai ser voltada para um público mais jovem, mas que vem crescendo e se educando muito dentro do mercado de iGaming. O céu não é o limite, mas a MC Games tem um mundo pela frente a terceira marca já está começando a ser conversada.

Fonte: Exclusivo GMB