Games Magazine Brasil – Quais foram as novidades da OpenBet apresentados no SBC Lisboa e quais foram os objetivos de vocês na feira?
Águeda Yoshii – Viemos revisitar nossos clientes da Europa, mas obviamente todos os outros parceiros globais e do Brasil. Apresentamos as novidades do nosso sistema Trading System, para o qual fizemos uma apresentação no evento. Ressaltamos também nosso Protector Pillar, um pilar de proteção com um produto de localização, o OpenBet GeoLocator, e o Neccton, nossa solução de Jogo Responsável. Trouxemos awareness para todo o público, tanto de clientes como para quem não tinha toda essa visibilidade da capilaridade dos produtos que temos.
Vocês optaram por um ambiente mais reservado, na forma de um lounge, em vez de estar no piso da feira. Como foi a receptividade dos visitantes a essa proposta da OpenBet?
Foi muito boa. Tivemos um coquetel com ótima presença de clientes parceiros e novos prospects. Conseguimos lotar nosso lounge para conversas mais profundas e reservadas, falando de negócios, do futuro do setor e de nossas propostas de expansão. Conseguimos cumprir com nossos objetivos.
Sabemos que uma das características da OpenBet é a inovação. Como vocês desenvolvem isso? É a partir de exigências regulamentares ou por necessidade dos clientes?
Visamos sempre cobrir esses dois pontos, procurando estar compliant com o mercado onde estamos atuando, como exigências novas dos reguladores ou novas regulamentações, como no caso do Brasil. Estamos sempre evoluindo para cobrir de forma completa as exigências do território onde estamos atuando. Ao mesmo tempo, buscando entregar inovação e competitividade aos nossos parceiros para que estejamos à frente da concorrência, com novas features e mais produtos e serviços. Nosso mote é ter a liderança em sportsbooks e tudo interligado a compliance. Queremos entregar produtos e verticais além da plataforma de apostas, que é o nosso core, para promover o crescimento sustentável para o operador.
Sobre inovação, não falamos apenas em produtos e serviços, mas também em posicionamento da OpenBet. Vocês lançaram recentemente um belo estudo sobre Jogo Responsável. Isso é uma demonstração da vocação da OpenBet com todo o ecossistema?
Exatamente. É um reflexo disso. Não só dentro da plataforma temos a solução como um SaaS, que pode ser plugado em qualquer plataforma. O que buscamos trazer como resultado do white paper que publicamos foi mostrar os dados reais do mercado regulado e o que nossa solução entrega como entendimento de comportamento dos jogadores, conscientização e também para termos um posicionamento mais sólido do que achávamos que ia acontecer com a regulamentação e o que de fato aconteceu dentro desses oito meses. Fizemos uma análise com dados reais e publicamos com muitas informações para educar e informar os operadores e pensar em estratégias futuras.

Como a OpenBet se preparou para a regulamentação e qual a posição da empresa hoje com o mercado já consolidado?
Procuramos atuar muito próximos dos reguladores. Nosso time de compliance é bastante robusto. Pegamos a experiência que adquirimos em outros mercados – nos EUA, por exemplo, atuamos em todos os estados –, trabalhando em mercados altamente regulados e humildemente ressalto que somos uma empresa global, mas não chegamos achando que sabemos tudo. Aproveitamos nossa expertise de atuar em outros países para responder às exigências regulamentares no Brasil. Foi assim que aconteceu, acompanhando de perto e buscando experiências anteriores que poderiam ser aplicadas aqui. E respeitando o que entendemos ser um mercado regulado que dê sustentação para nossos operadores.
Vocês chegaram ao Brasil abraçando duas das mais importantes redes de mídia, a Band e o SBT. Isso é resultado de a OpenBet ter um excelente produto?
Sim. Isso reflete o espírito da OpenBet, que foca em buscar operadores que tenham o potencial de conquistar uma boa parcela do mercado. O posicionamento global da OpenBet é não ir pela quantidade, mas pela qualidade dos parceiros. Apesar de estarem iniciando agora, ambos têm grande potencial para serem grandes operadores em curto prazo. E também tomando por base a experiência com a Sky Bet, que está conosco desde o começo e é um grande benchmark para nós e foi um bom exemplo para que eles nos escolhessem como provedor de plataforma.
Qual a expectativa da OpenBet em trabalhar com esses dois grandes grupos de mídia no Brasil?
Nossa expectativa é que com o tempo iremos amadurecer o conhecimento, enfrentando muitos desafios, adaptações e mudanças na regulação e no aspecto tributário, que afetam bastante e adicionam uma carga a mais de desafio. Nossa expectativa é que tenhamos resiliência e maturidade para ultrapassar esses desafios iniciais e acomodar de uma forma inteligente e estratégica esse período, nos estabilizando ao longo do tempo, tendo a paciência de que não estamos mais em uma corrida, mas em um relacionamento de longo prazo. A OpenBet tem mais de 25 anos de atuação e em nenhum lugar onde temos presença e investimentos, não regrediu.
Tendo passado por esse processo de regulação no Brasil, bastante robusto e rígido, abre espaço e conhecimento para a OpenBet buscar novos mercados na América Latina?
Sim, com certeza é algo que estamos buscando. O Brasil trouxe uma regulamentação muito interessante e não achamos que isso é ruim, apesar da dificuldade inicial de adaptação. Isso nos dá bastante experiência de como trabalhar na América Latina e pensar na expansão para outros países, como Peru e Chile, que já estão em nosso radar.
Fonte: Exclusivo GMB