Games Magazine Brasil - Quais novidades a Control F5 apresentou no SBC Lisboa e com que objetivos vocês participaram do evento?
Natalia Nogues - Mais uma vez participamos do SBC Lisboa e com mais presença ainda, porque criamos um lounge, pela primeira vez. Fomos ao evento em busca de mais parceiros para trazer ao Brasil, que está um boom, com inúmeros provedores e muitas empresas operadoras querendo entrar, buscar licenças e conhecer cada vez mais o que que está acontecendo no Brasil. Representamos nosso país e nos aproximamos ainda mais de players ávidos por entendem esse mercado tão promissor.
Aproveitamos para mostrar nossa linha de seis serviços além do rebranding que fizemos neste ano. Estamos trabalhando muito forte não só com operadores, mas também com provedores. Muitos deles estão querendo abrir suas empresas no Brasil e temos as ferramentas adequadas para atendê-los, inclusive no posicionamento de marca deles.
São provedores de plataformas ou de jogos?
Nós ajudamos provedores e prestadores de serviço. Estamos atendendo todo o ecossistema de gaming. Falamos em empresas de eventos, clientes que são provedores de jogos, outros de plataforma, métodos de pagamento, ferramentas de KYC e de CRM. Toda companhia que realmente queira se posicionar no Brasil, chegar, fazer um bom marketing e um bom nome da sua empresa, se estruturar temos a expertise de apoiá-los em tudo, abarcando todo o ecossistema.
Você fala em posicionamento da empresa no mercado brasileiro. Com uma regulamentação tão rígida e cheia de detalhes, os parceiros da Control se sentem inicialmente assustados?
Bastante, principalmente por eles não conhecerem o nosso mercado. Eles escutam muito as notícias e operadores também falando sobre nossas regras que vieram regulamentação e às vezes eles se sentem assustados. Mas principalmente por não terem um parceiro no Brasil que pegue eles pela mão e que possa ser aquele companheiro que vai abrir as portas e dizer como funciona e o que eles devem fazer. Esse é o ponto crucial dessas empresas que estão vindo para o Brasil, de se sentirem confiantes.
Eu acho que essa é a palavra mais importante, porque às vezes eles chegam, pegam recomendações de qualquer um, que falam: "Faz isso, faz aquilo". Na verdade, depois eles se dão conta que não é bem assim. A Control F5 tem essa missão de ajudá-los, apoiá-los e indicar os caminhos corretos.
Diante da regulamentação tem sido um trabalho difícil ou a expertise da Contra F5 já chegou num patamar em que é fácil atender a essas necessidades de tantos operadores, de tantos parceiros com expectativas distintas?
Graças a Deus, com nossa experiência podemos realmente atender. Não é uma questão de que seja fácil. Eu acho que cada empresa tem as suas complexidades, tem seus diferenciais e, com isso, vamos aprendendo também. Cada vez que conquistamos um novo cliente, conhecemos a empresa, sua categoria, quais são as estratégias e procuramos adaptar à nossa realidade do Brasil. Então, cada uma é um desafio, mas eu acho que a gente consegue com facilidade entendê-los e oferecer exatamente o que eles querem. Atacamos aquela dor que eles realmente têm.
Muitas dessas empresas querem chegar não só no Brasil, mas em toda a América Latina. A Control já está preparada para oferecer também soluções em outros países?
Sim, estamos começando lentamente, mas já demos um pontapé inicial em alguns países na América Latina, justamente pelos parceiros que temos. Então, já estamos inciando trabalhos no Peru, Argentina e México, além de estarmos olhando também para o Chile. Não é algo que vai ser de repente, mas já com alguns parceiros estamos começando a colocar os nossos serviços para essas empresas, principalmente porque além do Brasil elas também estão na LatAm, sendo fácil para elas terem alguém que os apoiem também em outros países.
Do ponto de vista de regulamentação, já que a nossa é tão rígida no Brasil, é mais fácil trabalhar em outros países com exigências menores?
Nossa regulamentação ainda se considera melhor do mundo, apesar de as outras terem as suas particularidades, exigências ou dificuldades. Até mesmo para entrar em um mercado. Acredito que o Brasil ainda tem uma facilidade muito maior que as outras. Veja o exemplo da Argentina, que tem suas particularidades de província, limitações de licença, muitas vezes até mesmo de não abrir licenças todo o tempo. Então, cada país tem o seu formato e acaba dificultando.

Com a consolidação da Control F5, o que vem de planos para o futuro próximo, até o final do ano e começo de 2026?
Eu acho que o mercado nos mostrou que esse ano foi muito turbulento. Todas as empresas do nosso ecossistema passaram por um momento de entender o nosso mercado regulado, entender onde nós estamos nos posicionando. E eu acho que com a Control não foi diferente e também fomos nos adaptando. Eu não diria que vamos criar uma coisa muito nova, mas consolidar o que nós começamos neste ano, como o rebranding e novos serviços.
Agora, é levar esses novos serviços ainda mais a fundo para ajudar todas essas empresas. Estamos no momento de consolidação desse mercado, entendendo muito mais a regulamentação e também entendendo o futuro e o que as empresas querem dentro do Brasil. Agora é o momento de fincar o pé e seguir ajudando.
Já consolidada no setor de iGaming, como a Control está se preparando para um possível futuro regulamentado também em jogos físicos?
Já estamos nos adaptando na questão do jogo físico, ainda não quanto a uma liberação federal dos cassinos, mas quanto às loterias e VLTs. Estamos olhando para isso, entendendo e apoiando algumas empresas em relação a esse tipo de serviço. E logicamente estamos super ansiosos para que saia a legalização dos cassinos físicos. Isso vai trazer ainda mais consolidação do entretenimento no Brasil e a Control F5 vai poder apoiar muito mais as empresas que virão pelos jogos físicos.
Fonte: Exclusivo GMB