
Games Magazine Brasil – Quais foram as novidades da Amusnet no SBC Rio?
Marco Pequeno – A primeira novidade foi um coquetel que fizemos para o mercado brasileiro e foi um prazer te receber lá. Foi um evento espetacular com uma vista sensacional do Rio de Janeiro. Bom, em relação a jogos e ao nosso trabalho, acho que nossa principal novidade são as certificações dos jogos, que estão avançando. Estamos com quase 200 jogos já certificados para o mercado brasileiro.
Estamos muito prontos, com empresa no Brasil, operando a partir de São Paulo. A empresa já está aberta há algum tempo e, em relação a jogos, teremos algumas novidades no próximo mês. Devemos lançar um jogo customizado para o mercado brasileiro.
Isso demonstra cada vez mais a vocação da Amusnet em localização e em Brasil?
Perfeitamente. Esse é sempre o objetivo. Tivemos até um episódio no evento que fizemos para o mercado em que as coisas aconteceram do jeito brasileiro. O evento inteiro foi para ser brasileiro. O cardápio era brasileiro, a casa era muito brasileira e importante para a cultura brasileira. E escutei alguns comentários de gente de fora do Brasil tentando entender o que estava acontecendo e falando: "Calma, é assim que funciona por aqui".
A gente sabe fazer as coisas, sabe avançar de forma ágil. Então, é superimportante que a gente localize cada vez mais, não só os jogos. Como te falei, teremos um jogo customizado para o mercado brasileiro que vamos lançar no próximo mês. Mas a operação precisa ser brasileira. O entendimento tem de ser brasileiro, a cultura é brasileira.
Temos uma cultura própria e precisamos trabalhar dentro dela. Não adianta querer aplicar coisas da Europa, tentar aplicar um jeito europeu de fazer as coisas aqui no Brasil. Não vai dar certo. Tudo precisa ser totalmente localizado.
A própria certificação dos jogos leva em consideração esse aspecto de localização, que foi muito exigente. Todos os jogos foram certificados de forma tranquila, ou houve necessidade de modificar e ajustar algo nos jogos?
Foi tudo muito tranquilo porque os jogos já estavam prontos. São jogos que já respeitavam outras regulamentações. Claro, houve adaptações, pois a regulamentação brasileira pedia alguns requerimentos que não faziam parte do GLI-19. Mas as adaptações necessárias foram pequenas, o que outros provedores também tiveram de fazer.
A regulamentação no Brasil foi diferente. Não era só uma GLI pura. Tinha ali uns 10-15% de requerimentos novos. Então, algumas adaptações foram feitas. Mas nada que fosse um trabalho tão difícil. Os jogos já estavam lá, com GLI-19. Para nós, foram adaptações pequenas para atender uma regulamentação que é importante. Queremos trabalhar dentro de um mercado regulado, respeitando a regulamentação e as certificações necessárias para que o mercado seja saudável o tempo inteiro.
Como você avalia esses dois meses de regulamentação? Como é que os operadores que trabalham com os produtos da Amusnet vêm se comportando no mercado?
Na minha opinião, o mercado tem recebido bem a regulamentação. A gente segue vendo ajustes sendo feitos pela Secretaria de Prêmios e Apostas, mas isso é normal em uma regulamentação nova. Esses ajustes vão continuar acontecendo por bastante tempo ainda, como em relação a meios de pagamento e como o operador por atuar na prevenção de fraudes.
Nós, como provedores, não precisamos de uma licença, mas precisamos da certificação dos jogos. E estamos superdispostos a colaborar com isso. A gente colabora com o mercado já regulado da nossa forma também, sem que haja uma obrigação, que é não permitindo que operadores não licenciados trabalhem com os nossos jogos. Eu fui perguntado por um importante cliente sobre como estamos lidando com os clandestinos, não autorizados. Respondi: A gente desliga. Não tem clandestino para nós. Se tem, é clandestino até para nós. Se eu vejo tráfego no meu painel de um operador não licenciado, ele está pegando meu jogo de alguma forma que não deveria. E nós vamos bloquear isso. A gente trabalha só com o mercado regulado.
Se for estadual ou federal, vamos responder a todas as necessidades e requerimentos de cada licença. Se for um site que não tem nem uma licença estadual, eu não vou trabalhar com ele. Não tem como. Eu vou respeitar os meus operadores regulados que estão fazendo a coisa do jeito certo.
Quais são os planos a médio prazo da Amusnet?
Queremos, a médio prazo, estar cada vez mais estabelecidos no Brasil, com parcerias sólidas com os operadores. Queremos trabalhar junto com eles em cada pedaço da sua operação do operador, para que tenhamos sucesso conjunto. Tudo que pudermos fazer junto, faremos.
Saindo um pouco do mercado de iGaming, sabemos da qualidade e do potencial dos jogos da Amusnet nos cassinos físicos. A companhia já está pensando nesse futuro mercado legalizado no Brasil?
Já. A gente tem as máquinas aqui. Trouxemos as máquinas justamente para mostrar que estamos prontos para o mercado físico, quando ele for regulamentado. Essas máquinas estão aqui com autorização temporária. Importante dizer que elas não vão ficar aqui depois do evento, elas vão embora do Brasil.
Queremos mostrar que estamos prontos para atender o mercado físico também. As nossas máquinas são de última geração e estão nos melhores cassinos do mundo, com funcionalidades impressionantes.
Uma máquina comporta diversos jogos. Você pode escolher o jogo que quer jogar. Tem todos os recursos, desde aceitar cartão de crédito até carregamento de celular, entre outros. São máquinas de última geração, com vários modelos, incluindo opções de melhor custo-benefício para os operadores.
Fonte: Exclusivo GMB