JUE 7 DE NOVIEMBRE DE 2024 - 23:00hs.
Luis de Prat, Business Development Director

“GiG quer estar próxima dos operadores brasileiros e já avalia instalação de um escritório no país”

Luis de Prat, diretor de desenvolvimento de negócios da GiG, recebeu o GMB para uma entrevista durante o SBC Summit, em Lisboa. Na conversa, destacou a plataforma aberta CoreX baseada em microserviços, “que garante muita confiabilidade aos operadores”. Segundo ele, o Brasil será um dos mercados regulados mais importantes do mundo e a companhia já avalia a instalação de um escritório no país “para estarmos mais próximos de nossos clientes”.

 

Games Magazine Brasil – Quais são as novidades da GiG na Feira de Lisboa?
Luis de Prat –
O mais importante que estamos apresentando é o CoreX, nossa plataforma de gestão de contas de usuário e de fornecimento de conteúdo para operadores de jogos.

É uma plataforma aberta. Isso facilita integrações com os processos dos operadores e para atender aos requisitos, certificados e tudo o mais?
Exato. É uma plataforma de código aberto, o que facilita muito as integrações de provedores de conteúdo, e sua arquitetura é baseada em microserviços. Portanto, em caso de qualquer incidente com uma integração, não afeta todo o sistema, o que garante muita confiabilidade para os operadores.

O objetivo é oferecer estabilidade e confiabilidade?
É exatamente isso. Temos clientes de grande volume que precisam da confiabilidade quando há muitas transações, para que a plataforma seja robusta e não apresente problemas.

 



Como está a certificação dessa nova plataforma no Brasil?
Estamos nos aproximando dos órgãos reguladores para isso. Estamos em conversas com vários clientes que estão solicitando licenças e para eles, certificar, como é feito no mercado regulado desse sistema técnico de jogo nessa jurisdição. Neste caso, será o mercado brasileiro.

Como você prevê que será o futuro mercado brasileiro a partir de janeiro de 2025?
É uma boa pergunta. Acredito que todos nós nos perguntamos isso desde 2006. Foi muito positiva a nova lei aprovada no ano passado, que entrará em vigor em 2025. Estamos prevendo que, como especialistas em mercado regulado, será um dos mais importantes do mundo.

Os operadores que se apresentaram ao Ministério da Fazenda já estão procurando a GiG para isso?
Estamos em conversas com vários, alguns até de natureza quase pública, e em vários processos de seleção de fornecedores.

 



Então você vê um céu aberto em 2025?
Acredito que sim. Especializar-se no mercado regulado agora é muito positivo para uma jurisdição como o do Brasil, que está buscando regularização.

Planejam ter um escritório no Brasil?
Sim, claro. Conforme o mercado avance e se desenvolve, teremos a necessidade de estar mais próximos de nossos clientes e atendê-los de forma mais direta.

Fonte: Exclusivo GMB