DOM 19 DE MAYO DE 2024 - 11:15hs.
Lei do Jogo

Deputado Eskudlark afirma que legalização trará melhorias à população

Parlamentar de Santa Catarina declarou apoio a regulamentação dos jogos de azar no país, que os recursos oriundos dos jogos servirão para melhorar a qualidade de vida dos brasileiros.

O deputado estadual de Santa Catarina, Maurício Eskudlark, se declarou favorável a legalização dos jogos de azar no Brasil durante entrevista a rádio Líder FM. Para o parlamentar os jogos de azar já estão enraizados no país e que o estado não pode mais perder arrecadação ajudaria na qualidade de vida da população.

"Ele existe e o melhor é legalizar, cobrar imposto. E além de continuar, como sempre tem permanecido, vai gerar uma renda que pode ser investida na melhoria da qualidade de vida da população na questão de saúde e em todas as áreas”.

Durante a conversa, o deputado também falou sobre a instalação de cassinos em cidades de potencial turístico e ressaltou que os frequentadores dos cassinos movimentam muito dinheiro durante sua passagem pelos empreendimentos.

"Enquanto aos grandes cassinos, a legalização seria para cidades turísticas. E a gente tem recebido estudos do dinheiro que circula entre essas pessoas que jogam em grandes cassinos. E o Brasil está perdendo parte desses recursos, porque poderia ter o cassino”.

Maurício Eskudlark, que é de São Miguel do Oeste, interior de Santa Catarina, defendeu a importância do jogo do bicho para as cidades menores. Segundo ele, o jogo pode influenciar até na geração de empregos dentro dos municípios.

"Para as pequenas cidades, a mudança existiria no jogo do bicho que deixaria de ser clandestino e traria recursos. Poderia, inclusive, gerar empregos oficialmente com a contribuição para o INSS e aposentadoria para quem trabalha nesse setor”.

O deputado catarinense acredita que a legalização dos jogos de azar vai acontecer em breve e chegou a rebater posições defendidas pelos opositores dos games afirmando que hoje esse entretenimento já é aceito pela sociedade.

"Hoje se vê que isso é aceito pela sociedade. Nós precisamos continuar no respeito a família, a liberdade das pessoas, mas, também o país não pode deixar recursos que poderiam ser taxados, investimentos que poderiam se taxados, para a melhoria da população, deixem de ter tributação e continuem na clandestinidade”.

Fonte: GMB/Radio Líder FM