A principal alegação dos gestores é de que a prática dos jogos, mesmo proibida, continua ocorrendo em diversos Estados, onde não há uma fiscalização que impeça a realização de apostas em casas clandestinas ou por meio virtual.
“Mesmo não sendo uma prática legal, o jogo de azar está presente em todo canto do país. Nós defendemos a legalização dele por entender que os recursos arrecadados pela União e os Estados podem chegar aos municípios como forma de investimento em ações de segurança pública”, reforçou o presidente do Conselho Nacional de Secretários e Gestores de Segurança (CONSEMS), Manoel Alencar, que também ocupa o cargo de secretário de Segurança Cidadã e Defesa Civil do Paulista/PE.
A proposta é de que os tributos arrecadados sejam destinados ao setor, por meio de transferência Fundo a Fundo. “Existem muito projetos na área de segurança público país a fora que não saem do papel por falta de recursos. Temos convicção que essa situação tende a mudar com a legalização dos jogos e a partilha dos recursos para a segurança pública”, defendeu Alencar, presidente do CONSEMS.
ENCONTRO – A defesa da legalização dos jogos de azar será o mote da reunião do COSEMS, que engloba uma série de atos, entre os dias 27 e 28 de novembro. Destaque para a eleição do vice-presidente do conselho da Região Nordeste; palestras sobre segurança pública com autoridades do Governo do Estado e outras instâncias de poder; e apresentação de projetos exitoso na área, como o Escudo da Juventude, da DP do Janga, e o Paulista Conectado, da Prefeitura do Paulista; além da eleição do CONSEMS Estadual. Esse último será apresentado pelo secretário municipal Manoel Alencar, que ficará encarregado também de explanar sobre a questão dos jogos.
Fonte: GMB / Assessoria de Comunicação
