Com Brasil em meio a um processo de regulamentação das apostas esportivas, um dos tema que mais se discute é a de integridade e transparência no mercado. Com relação a isso, Calvi comenta: “Consideramos que a proibição das apostas esportivas apenas empurra o financiamento da política para a informalidade. Habilitar apostas esportivas não significa promover o jogo, mas reconhecer dentro do sistema uma prática existente para controlá-la. A regulamentação da atividade é uma ferramenta para evitar a entrada de dinheiro que poderia ser o produto da corrupção. Na GLMS, estamos a favor da criação de uma estrutura regulatória que garanta a competitividade e a sustentabilidade do setor de jogos, em um ambiente seguro e controlado.”
"Atualmente, o Governo brasileiro está estudando a possibilidade de criar um Comitê de Integridade Esportiva, composto por atletas, funcionários, clubes, federações, empresas do setor privado e autoridades da Secretaria de Esportes e do Ministério da Justiça", acrescentou Calvi.
“Acreditamos que este é um passo importante na luta contra ameaças e corrupção. Da mesma forma, celebramos o avanço que está dando o Governo brasileiro em termos de regulamentação. Esperamos que os países da região, que atualmente não possuem uma estrutura legal, que regulem as apostas esportivas, sigam o exemplo do Brasil ou da Colômbia, que regulamentou a atividade em 2016”, comenta também o executivo da GLMS.
Quanto ao potencial do mercado brasileiro, Calvi não duvida: “O Brasil é a nona maior economia do mundo devido ao seu PIB. É também o maior mercado consumidor da América Latina, com mais de 210 milhões de habitantes. A paixão dos brasileiros pelo futebol é mundialmente conhecida e o esporte cresceu exponencialmente nos últimos anos, graças à celebração de eventos como os Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo da FIFA no país. Esses são apenas alguns indicadores do potencial que o Brasil representa para o setor de jogos e apostas.”
Fonte: SBCNoticias