GMB - Por que um grupo de tamanha envergadura como o Bandeirantes se envolveu de maneira efetiva e entendeu tão bem a importância da regulamentação dos jogos no Brasil?
Paulo Saad - Acho que é uma coisa do Grupo e não são os jogos especificamente. Nós queremos verdades, queremos coisas reais e transparência. Não gostamos de hipocrisia e a legislação brasileira é hipócrita, então defendemos o que consideramos certo. Para nós, a liberação do jogo é liberdade de empreendimento, alternativa para o usuário optar por jogar ou não e responsabilidade de quem opera a atividade. Portanto não queremos ilegalidade, queremos legalidade e é natural que nós apoiemos a regulamentação de todos os jogos no Brasil. É parar com a hipocrisia, trazer ao mundo real e para a luz do sol todo esse segmento.
E como eliminar a demonização de um setor que sempre foi tão criticado?
Eu falei e repito: tem de haver um processo de comunicação estratégica que mostre para a opinião pública os benefícios, as preocupações e as responsabilidades de qualquer operador de jogo no mundo e que virão ao Brasil.
Eventos como os da Clarion são esclarecedores nesse sentido?
Acho que sim. A Clarion é uma estimuladora da discussão. Agora, nós precisamos ampliar esse debate para um público mais geral. Por enquanto a Clarion nos reúne para conversarmos e nós temos que levar esse tema para a sociedade.
E a Bandeirantes estará à disposição para levar a questão para a sociedade?
Sem dúvidas. Sempre defendendo a verdade e a clareza das ideias. Queremos participar da massa crítica para fortalecer a atividade e acabar com a demonização do setor de jogos.
Fonte: Exclusivo GMB