De acordo com o projeto do senador, os resorts integrados são definidos como "complexos de turismo com operação de cassinos que conjugam instalações hoteleiras, centro de convenções, espaços para feiras, exposições, eventos corporativos, congressos e seminários, reuniões de incentivo, centros ecumênicos, além de diferentes opções de entretenimento e conveniência oferecidas ao visitante, tais como restaurantes, bares, spas, shopping center, galerias de arte, museus, teatros, campos de golfe, parques temáticos, aquáticos e outras opções". Em seu texto, o espaço físico ocupado pelo cassino estará limitado a 10% da área total do resort integrado.
O senador Irajá informou ao ministro Paulo Guedes que a chegada dos resorts integrados, como proposto em seu projeto de lei, tem potencial de atrair R$ 44 bilhões, gerar 161 mil empregos e dobrar em cinco anos o número de turistas estrangeiros de 6 milhões (hoje) para 12 milhões.
Para conquistar mais apoios dentro do governo ao seu projeto de lei, Irajá esteve recentemente com o presidente da Embratur para tratar do PL 4495/2020, quando apresentou a Gilson Machado os mesmos dados agora apresentados ao ministro Paulo Guedes.
Como o senador já tem apoio da família Bolsonaro, busca fortalecer raízes para que seu projeto vá a plenário ainda neste ano. Como publicado hoje no GMB, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, já teria dado seu aval para que se vote o PL. Uma pessoa próxima ao presidente da Casa afirmou ao Radar Econômico que Alcolumbre está trabalhando para colocar o projeto em votação logo após as eleições municipais — o segundo turno será realizado em 29 de novembro.
Fonte: GMB