MAR 23 DE ABRIL DE 2024 - 18:45hs.
O mais conhecido no país é o “Cartola”

GT dos Jogos também pretende regulamentar fantasy sports no Brasil

O projeto de lei batizado como “Marco Regulatório dos Jogos no Brasil” deve incluir em sua redação a regulação dos jogos de habilidade, como os eSports, e as competições de fantasy sports (DFS), modalidade cujo jogo mais conhecido no país é o “Cartola”. O tamanho do mercado mundial e o seu potencial de crescimento no Brasil chamou a atenção dos deputados João Bacelar, coordenador do grupo de trabalho criado para elaborar o projeto, Felipe Carreras (relator) e Newton Cardoso Jr.

O Deputado Felipe Carreras e eu recebemos o pessoal do Rei do Pitaco para falar sobre a regulamentação dos fantasy sports, onde o resultado não depende exclusivamente da sorte, mas sim das habilidades e estratégias do jogador. Estamos ouvindo todos os segmentos da sociedade antes de apresentar, para análise do Plenário da Câmara, o texto que permite a legalização dos jogos no Brasil”, explicou o deputado Newton Cardoso Jr.

Apenas o segmento de fantasy sport faturou mais de 8 bilhões de dólares nos Estados Unidos no último ano. “Apesar de ser uma competição já bem difundida e conhecida pelos amantes do futebol no país, do ponto de vista regulatório temos muito o que evoluir, até para dar mais segurança para os milhares de praticantes da modalidade”, defende Rafael Marchetti Marcondes, Diretor do Departamento Jurídico da start up Rei do Pitaco.

Como mostrou Crusoé, o grupo de trabalho destinado a produzir a nova versão do “Marco Regulatório dos Jogos no Brasil” foi criado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, interessado na liberação geral dos jogos no país.

No relatório preliminar do deputado Felipe Carreras, também foi incluído no pacote de legalização os chamados cassinos integrados, que funcionarão em resorts de luxo, casas de bingo, jogo do bicho e máquinas caça-níquel.

Uma das novidades inseridas no texto é que as máquinas eletrônicas poderão ser exploradas não apenas dentro dos cassinos e das casas de bingo, mas também em clubes de jóquei, onde hoje só existem apostas em corridas de cavalo.

Fonte: GMB/Crusoe