MAR 16 DE ABRIL DE 2024 - 13:57hs.
Em debate na Câmara Federal

Cassinos voltam a ser apontados como reforço na retomada da economia brasileira no pós-pandemia

Em audiência realizada nesta segunda-feira, 17, na Comissão de Turismo da Câmara, presidida pelo deputado Bacelar, os cassinos voltaram a ser defendidos como ferramenta para o desenvolvimento regional e a retomada da economia no pós-pandemia. O tema foi abordado por Orlando de Souza, presidente do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil. Ele afirmou que “os cassinos são uma alternativa de lazer para turistas nacionais e internacionais e forte indutor de demanda de turismo”.

Participaram da audiência Nicole Ferreira Facuri, diretora do Depto. de Inteligência Mercadológica e Competitividade do Ministério do Turismo, Magda Nassar, presidente da ABAV – Associação Brasileira de Agências de Viagem, Eduardo Sanovics, presidente da Associação Brasileira de Empresas Aéreas, Marco Ferraz, presidente da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos, José Adécio Jr., vice-presidente financeiro da Associação Brasileira da Indústria de Hoteis – ABIH, e Orlando de Souza, presidente do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil.

Segundo o deputado Bacelar, diversas audiências públicas têm acontecido para discutir questões do segmento, “mas precisamos discutir uma vez por mês quais são os caminhos deste setor para a retomada da economia. Tendo em vista as grandes dificuldades que atravessamos, precisamos criar políticas com vistas à melhoria da economia e o que podemos pensar e fazer pelo turismo para os próximos dez anos”, introduziu o tema.

 

 

Orlando de Souza, presidente do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil, voltou a defender a volta dos cassinos, que trará uma oferta adicional de alternativas de lazer para turistas, tanto nacionais como internacionais, pedindo que a própria comissão se debruce sobre o assunto. “Sei que é um tema polêmico, mas os cassinos são um forte indutor de demanda de turismo”, afirmou.

A experiência do turista e as ofertas que o Brasil oferece no turismo ecológico foi um dos focos de Nicole Facuri, que salientou a importância do turismo de natureza e sustentabilidade como fatores de impacto social positivo para o setor.

Magda Nassar disse que os caminhos do turismo são muito seguros e fortes, já que o poder de recuperação do setor é muito rápido e capaz de gerar receitas imediatas, desde que o Brasil desenvolva um turismo personalizado e refinado para atender à alta demanda por ofertas que a cadeia turística pode entregar.

Eduardo Sanovics focou nas questões de deslocamento e que uma política de desenvolvimento da aviação regional poderia atender melhor a um novo público com qualidade, já que as famílias estão sinalizando que as viagens para locais próximos e com percurso de até uma hora e meia serão muito procuradas tão logo as medidas de distanciamento social forem reduzidas.

José Odécio Jr., da ABIH, reforçou a importância da cadeia hoteleira para a atividade e o quanto os operadores hoteleiros – independentes ou de redes – precisam que a retomada da economia aconteça rapidamente, apontando que desde o início da pandemia todos sentiram os impactos da redução dos fluxos de viagem.

Fonte: GMB