MAR 16 DE ABRIL DE 2024 - 09:34hs.
Prioridades para este ano

Rodrigo Pacheco quer colocar em votação a legalização dos jogos de azar no Senado

Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, incluiu em suas prioridades para este ano a votação do projeto que legaliza os jogos de azar, incluindo cassinos, bingos, jogo do bicho e outras modalidades. Segundo afirmou aos líderes, se for aprovado poderá ser uma importante fonte de arrecadação.

A interlocutores, Lula afirmou considerar ser este um tema que o Congresso deve ser protagonista, já que a Câmara aprovou o projeto no ano passado e agora o Senado pode discuti-lo.

O projeto de lei que versa sobre o tema foi aprovado em fevereiro de 2022 pela Câmara, e desde então está travado no Senado, por conta principalmente das falas do então presidente Jair Bolsonaro e ofensivas da bancada evangélica.

Em 28 de fevereiro, Pacheco fez uma reunião com outros líderes da Casa e listou as prioridades para a votação neste ano. Algo que chamou a atenção da indústria dos jogos foi a inclusão do projeto que legaliza os jogos de azar.

Dias atras, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), tamben defendeu que o Senado vote o projeto de regulamentação dos jogos de azar no Brasil ainda neste mês de março.

Os jogos, uma fonte extraordinária de empregos, uma fonte extraordinária de receita. Existe em todos os lugares do país, em todas as cidades do Brasil e nós não regulamentamos. Os jogos online patrocinam a Seleção Brasileira, times de futebol…estão em todos os lugares e não fica um centavo de imposto neste país,” expressou o parlamentar.

A Câmara já votou e nós estamos esperando a sensibilidade do Senado para que possa fazer essa votação agora em março. Se mudar o texto volta para a Câmara, se não que vá para sanção. Nós temos que começar a tratar o nosso país como ele é e ter a coragem de enfrentar os temas sem nenhum tipo de preconceito”, disse Lira.

Ao largo, mas nem tanto, o Ministério da Fazenda trabalha a regulamentação das apostas esportivas. Segundo fontes do setor, as apostas deveriam ter sido reguladas pelo governo anterior. Não aconteceu por pressão dos segmentos evangélicos.

Uma das consequências é que o setor de jogos estima haver mais mil plataformas operando a partir de offshores.?

Fonte: GMB