DOM 14 DE DICIEMBRE DE 2025 - 15:12hs.
Promete revolucionar o segmento

Loteria digital está nos planos da Caixa Econômica

“Os clientes não vão mais precisar ir às casas lotéricas para fazerem as apostas. A ideia é que tudo seja realizado por meio de aplicativo que vai mostrar, inclusive, os resultados das loterias e probabilidades de apostas com base nos números que mais saem”, afirma o diretor de Inovação e Digital da Stefanini, Breno Barros.

Mesmo que a retração econômica no Brasil também gere impactos negativos ao setor financeiro, do fim do ano passado até agora, a demanda dos bancos por modernização tecnológica saltou expressivamente, segundo Diário do Nordeste.

O diretor de Inovação e Digital da Stefanini, Breno Barros, informa que a Caixa Econômica, por exemplo, está com um projeto ambicioso para criar a Loteria Federal digital. O trabalho já começou a ser feito pela Stefanini e promete revolucionar o segmento.

"Os clientes não vão mais precisar ir às casas lotéricas para fazerem as apostas. A ideia é que tudo seja realizado por meio de aplicativo que vai mostrar, inclusive, os resultados das loterias e probabilidades de apostas com base nos números que mais saem”, afirma.

A Stefanini é uma multinacional brasileira com 29 anos de atuação no setor de Serviços em TI. Totalmente verticalizada por segmento de indústrias, a consultoria possui grande expertise no mercado financeiro (atende as dez maiores instituições financeiras do País), telecomunicações, seguradoras e setor público.

Presente em 39 países, sua oferta de serviços abrange Consultoria, Integração, Desenvolvimento de Soluções e Outsourcing para Aplicativos e Infraestrutura; e ainda BPO para processos de negócios. Reconhecida mundialmente, a Stefanini está entre as 100 maiores empresas de TI do mundo (BBC News) e foi apontada como a quinta empresa mais internacionalizada, segundo ranking da Fundação Dom Cabral 2016.

Futuro

Sobre o futuro dos bancos no Brasil e no mundo, o executivo acredita que as instituições serão transformadas em "grandes plataformas com licenças bancárias” para abrigar fintechs, startups que oferecem serviços financeiros e se diferenciam pelas facilidades proporcionadas pela tecnologia. O País é bem representado nesse segmento por empresas como Nubank, Controly e GuiaBolso.

"Criar um banco no Brasil, do zero, é muito difícil. Acredito que os bancos tradicionais vão passar a ficar na retaguarda, ganhando dinheiro por meio da oferta de produtos e serviços mais complexos às fintechs, que tendem a crescer. Entre eles, podemos destacar emissão de cartões, financiamentos e empréstimos”.

Outra aposta de Breno Barros é a integração dos bancos brasileiros com empresas de outros segmentos, denominada Open Banking. Ele cita o exemplo do Bank of America, nos Estados Unidos, que mantém uma parceria com a American Airlines, Uber e Starbucks. "Clientes da American Airlines que vão para os aeroportos e chamam o Uber pelo aplicativo, pagando com os cartões do Bank of America, tomam café de graça na Starbucks antes de pegar o voo”, exemplifica o executivo.

Fonte: GMB / Diário do Nordeste