JUE 18 DE ABRIL DE 2024 - 22:35hs.
A indicação ainda tem que passar por Bolsonaro

O Globo: Pedro Guimarães seria o novo presidente da Caixa e poderia privatizar as loterias

O principal jornal do Brasil informa que o futuro ministro da Economia do novo governo, Paulo Guedes, escolheu o economista Pedro Guimarães para ser o novo presidente da Caixa Econômica Federal. A indicação, no entanto, ainda tem que passar pelo crivo do presidente eleito, Jair Bolsonaro. Os planos de Guedes para a Caixa passam pela privatização de várias áreas do banco não relacionadas a políticas públicas. Entre elas estão jogos, cartões de crédito e seguros.

Guimarães também recebeu o convite para comandar a nova secretaria de Privatização, que ficará sob o guarda-chuva de Guedes, mas preferiu comandar o banco público.

Os planos de Guedes para a Caixa passam pela privatização de várias áreas do banco não relacionadas a políticas públicas e que atraem interesse do setor privado. Entre elas estão jogos, cartões de crédito e seguros. A atual gestão da Caixa já vem preparando o terreno para essas medidas, como a criação de empresas específicas para serem privatizadas, segundo fontes da instituição.

Guimarães é sócio do banco de investimentos Brasil Plural e tem uma vasta experiência no mercado financeiro. Doutor em Economia pela Universidade de Rochester (EUA), especializou-se em privatizações e participou de diversos processos de venda de empresas no Brasil, como a do Banespa.

A indicação do presidente da Caixa é uma prerrogativa do presidente da República. Já os nomes que vão ocupar as 12 vice-presidências são de competência do conselho de administração. E quem indica a composição dos conselheiros são os Ministérios da Fazenda e do Planejamento, na configuração atual.

No novo governo, eles serão aglutinados no super Ministério da Economia, junto com o Ministério da Indústria e Comércio Exterior. Na prática, todos os vice-presidentes poderão ser substituídos. Mas eles precisam passar por processo seletivo no mercado, conforme prevê o novo estatuto do banco.

Fonte: O Globo