JUE 18 DE ABRIL DE 2024 - 22:56hs.
Futebol

Auditoria do TCU pode inviabilizar patrocínio da Caixa aos clubes

Auditoria do Tribunal de Contas da União nesta quarta-feira pode inviabilizar o patrocínio da Caixa Econômica Federal para os clubes brasileiros. O tribunal pode sugerir mudanças no modelo dos contratos que passariam a ter maior rigor no controle dos gastos do dinheiro e teto para os salários custeados pelo patrocínio.

Auditoria do Tribunal de Contas da União pode inviabilizar o patrocínio da Caixa Econômica Federal para os clubes brasileiros, entre eles o Sport, no atual formato. Segundo divulgou o blog Olhar Olímpico, do UOL, caso aprove o acórdão, o TCU deve recomendar mudanças no modelo dos contratos, sugerindo, entre outros pontos, maior rigor no controle dos gastos do dinheiro vindo do banco federal e teto para os salários custeados pelo patrocínio.

No atual formato, a Caixa firma parceria com o clube de futebol, que oferece como contrapartida a exibição da marca do banco. Não há controle sobre como os clubes gastam esse dinheiro ou prestação de contas para a Caixa.

A relatoria do texto que vai para votação nesta quarta-feira é do ministro Vital do Rêgo. Ele recomenda, entra outros pontos, que a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, atual responsável pela gerência dos patrocínios, apresente uma revisão normativa, seguindo as recomendações do TCU como maior transparência nos gastos e explicações sobre a escolha do clube patrocinado.

COM O SPORT

Desde 2014 o Sport é patrocinado pela Caixa. Nesta temporada, contudo, o clube estampou a marca do banco de “graça” até novembro, quando renovou o contrato até fevereiro do ano que vem. O valor do novo acordo é de R$ 2,8 milhões. Caso o TCU aprove o maior rigor nos futuros contratos, o Leão pode ter que se adequar para continuar com a parceria.

Além do clube pernambucano, a Caixa fechou patrocínio com outras agremiações de futebol, assim como campeonatos. Abaixo a lista de todos que possuem o acordo segundo o Diário Oficial da União:

América-MG – R$ 6,3 milhões;

Atlético-PR – R$ 6 milhões;

Atlético-GO – R$ 3,8 milhões;

Avaí – R$ 4 milhões;

Atlético-MG – R$ 13,1 milhões;

Bahia – R$ 9,5 milhões;

Botafogo – R$ 12,3 milhões;

CRB – R$ 3,5 milhões;

CSA – R$ 2,7 milhões;

Ceará – R$ 6,7 milhões;

Cruzeiro – R$ 16,8 milhões;

Criciúma – R$ 2,3 milhões;

Coritiba – R$ 4,6 milhões;

Flamengo – R$ 32,6 milhões;

Fortaleza – R$ 2,4 milhões;

Goiás – R$ 2,8 milhões;

Londrina – R$ 3,1 milhões;

Paraná – R$ 5 milhões;

Paysandu – R$ 3,9 milhões;

Ponte Preta – R$ 4 milhões;

Santos – R$ 17,6 milhões;

Sampaio Corrêa – R$ 1,5 milhões;

Vila Nova – R$ 4 milhões;

Vitória – R$ 9,5 milhões;

Copa do Nordeste – R$ 3,4 milhões;

Copa Verde – R$ 2 milhões;

Campeonato Paraibano – R$ 500 mil;

Campeonato Potiguar – R$ 500 mil;

Campeonato Sergipano – R$ 900 mil;

Campeonato Rondoniense – R$ 200 mil;

Campeonato Sul-Mato-grossense – R$ 400 mil

Fonte: GMB/ Ne10