Auditoria do Tribunal de Contas da União pode inviabilizar o patrocínio da Caixa Econômica Federal para os clubes brasileiros, entre eles o Sport, no atual formato. Segundo divulgou o blog Olhar Olímpico, do UOL, caso aprove o acórdão, o TCU deve recomendar mudanças no modelo dos contratos, sugerindo, entre outros pontos, maior rigor no controle dos gastos do dinheiro vindo do banco federal e teto para os salários custeados pelo patrocínio.
No atual formato, a Caixa firma parceria com o clube de futebol, que oferece como contrapartida a exibição da marca do banco. Não há controle sobre como os clubes gastam esse dinheiro ou prestação de contas para a Caixa.
A relatoria do texto que vai para votação nesta quarta-feira é do ministro Vital do Rêgo. Ele recomenda, entra outros pontos, que a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, atual responsável pela gerência dos patrocínios, apresente uma revisão normativa, seguindo as recomendações do TCU como maior transparência nos gastos e explicações sobre a escolha do clube patrocinado.
COM O SPORT
Desde 2014 o Sport é patrocinado pela Caixa. Nesta temporada, contudo, o clube estampou a marca do banco de “graça” até novembro, quando renovou o contrato até fevereiro do ano que vem. O valor do novo acordo é de R$ 2,8 milhões. Caso o TCU aprove o maior rigor nos futuros contratos, o Leão pode ter que se adequar para continuar com a parceria.
Além do clube pernambucano, a Caixa fechou patrocínio com outras agremiações de futebol, assim como campeonatos. Abaixo a lista de todos que possuem o acordo segundo o Diário Oficial da União:
América-MG – R$ 6,3 milhões;
Atlético-PR – R$ 6 milhões;
Atlético-GO – R$ 3,8 milhões;
Avaí – R$ 4 milhões;
Atlético-MG – R$ 13,1 milhões;
Bahia – R$ 9,5 milhões;
Botafogo – R$ 12,3 milhões;
CRB – R$ 3,5 milhões;
CSA – R$ 2,7 milhões;
Ceará – R$ 6,7 milhões;
Cruzeiro – R$ 16,8 milhões;
Criciúma – R$ 2,3 milhões;
Coritiba – R$ 4,6 milhões;
Flamengo – R$ 32,6 milhões;
Fortaleza – R$ 2,4 milhões;
Goiás – R$ 2,8 milhões;
Londrina – R$ 3,1 milhões;
Paraná – R$ 5 milhões;
Paysandu – R$ 3,9 milhões;
Ponte Preta – R$ 4 milhões;
Santos – R$ 17,6 milhões;
Sampaio Corrêa – R$ 1,5 milhões;
Vila Nova – R$ 4 milhões;
Vitória – R$ 9,5 milhões;
Copa do Nordeste – R$ 3,4 milhões;
Copa Verde – R$ 2 milhões;
Campeonato Paraibano – R$ 500 mil;
Campeonato Potiguar – R$ 500 mil;
Campeonato Sergipano – R$ 900 mil;
Campeonato Rondoniense – R$ 200 mil;
Campeonato Sul-Mato-grossense – R$ 400 mil
Fonte: GMB/ Ne10