JUE 28 DE MARZO DE 2024 - 21:02hs.
Segundo a equipe de Bolsonaro

Número 2 da Fazenda é candidata 'fortíssima' para assumir presidência da Caixa

A secretária-executiva do Ministério da Fazenda, Ana Paula Vescovi, é candidata 'fortíssima' a assumir a presidência da Caixa Econômica Federal no novo governo. Segundo auxiliares do presidente eleito Jair Bolsonaro, ela é o nome favorito por ter feito uma reestruturação importante no banco, melhorando os resultados da instituição. Eles também afirmam que Ana Paula já manifestou interesse em ir para a Caixa.

Atualmente, ela é presidente do conselho de administração do banco e foi uma das responsáveis pelo novo estatuto, que foi ajustado para melhorar a governança e reduzir o nível de ingerência política na instituição.

No entanto, há um grupo liderado por funcionários do banco que defende a permanência de Nelson de Souza no comando. Ele é funcionário de carreira da instituição, está na presidência do banco desde abril deste ano e tem atuado de forma alinhada a Ana Paula.

A secretária-executiva foi convidada, mas recusou o convite do governador eleito do Rio, Wilson Witzel, para comandar a secretaria de fazenda do estado. Ana Paula, que já comandou o Tesouro Nacional, foi secretária de Fazenda do Espírito Santo, onde implementou um duro programa de ajuste fiscal.

A secretária executiva do Ministério da Fazenda, Ana Paula Vescovi, é cotada para assumir a presidência da Caixa Econômica Federal, segundo apuraram o jornal O Estado de S. Paulo e o Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado).

Considerada linha dura, a número dois da Fazenda é presidente do conselho de administração da Caixa, onde bateu de frente com o comando do banco para promover mudanças profundas nas vice-presidências e cargos de direção. Desde abril, o comando da Caixa Econômica está com Nelson Antonio de Souza, que até então era vice-presidente de Habitação. 

O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, também é cotado para permanecer no governo, mas ainda não foi convidado formalmente, segundo fontes. Na conversa de terça-feira de Guedes com o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, não houve convite formal. A conversa foi sobre temas fiscais e da Fazenda e problemas que ainda preocupam a atual equipe econômica, como a agenda de reformas, principalmente a da Previdência.

Nesta quarta, 7, o presidente da República eleito, Jair Bolsonaro (PSL), disse que ainda não há um nome para ocupar a presidência da Petrobrás em seu governo e que caberá a Paulo Guedes, futuro ministro da Economia, a escolha.

Perguntado por jornalistas se Ivan Monteiro, que atualmente está à frente da estatal, permanecerá no cargo, Bolsonaro respondeu: "Não, não está previsto nada, não. Mas tem que falar com o nosso Posto Ipiranga, quem vai tratar desse assunto é o Paulo Guedes aí". 

Conforme apuraram o jornal O Estado de S. Paulo e o Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado), a permanência de Monteiro na presidência da Petrobrás tem defensores na equipe de transição, para garantir a conclusão do acordo de revisão da cessão onerosa do pré-sal.

Fonte: GMB/ O Globo