No encontro do dia 28 de fevereiro, o presidente da Federação Brasileira das Empresas Lotéricas (Febralot), Jodismar Amaro, e o presidente do Sindicato das Empresas Lotéricas e Similares do Ceará (Sindiloce), Custódio Albano, decidiram negociar com a Caixa as divergências na atualização dos valores, mas não obtiveram resposta da Instituição.
Sem o reajuste, os lotéricos temem o fechamento de centenas de unidades a exemplo do que vem acontecendo com os bancos postais. Segundo a categoria, o país tem hoje 13 mil lotéricas que empregam 70 mil funcionários e atendem 120 milhões de brasileiros por mês, e a solução para evitar uma série de falências é a votação do projeto o mais breve possível. Para reforçar o pedido, os representantes da Febralot apresentaram ao presidente do Senado documento com o apoio de dez líderes partidários. O texto aguarda análise na comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
“Semana que vem, quarta-feira, o presidente vai pedir que a comissão aprecie o projeto. Senão apreciar na quarta, ele [presidente] pega o projeto e coloca em votação de urgência no Plenário. É óbvio que ouvindo todos os senadores”, disse Marco Antonio Kalikowski, 1º vice-presidente da Febralot.
Fonte: GMB/Agência Senado