VIE 19 DE ABRIL DE 2024 - 18:13hs.
O maior banco público da América Latina

Com nova presidência, a Caixa Econômica Federal comemorou 158 anos de história

Maior banco público da América Latina, com quase 93 milhões de clientes, a CAIXA completou, neste sábado 158 anos de história e consolidou seu papel no apoio ao desenvolvimento do país, focada em operações comerciais sem perder o lado social. Para o novo presidente, Pedro Guimarães, é motivo de muito orgulho fazer parte dessa história: 'Tenho certeza de que a gente vai ter mais 150, 200, 300 anos de história, com foco no cliente e nos funcionários.'

Os resultados mais recentes, divulgados no último balanço trimestral, mostram que o banco teve um lucro histórico de R$ 11,5 bilhões. A CAIXA também mantém a liderança no mercado de crédito imobiliário, com 69,5% de participação. Para os brasileiros, a poupança da CAIXA continua sendo a opção de investimento mais segura e acessível do mercado. Hoje são mais de 78 milhões de contas de poupanças.

Para o presidente da CAIXA, Pedro Guimarães, é motivo de muito orgulho fazer parte dessa história. "Tenho certeza de que a gente vai ter mais 150, 200, 300 anos de história. Vamos olhar muito para o cliente base da CAIXA. Um dos pontos importantes é pensar em tudo aquilo que a CAIXA representa, com foco no cliente e nos funcionários."

Até setembro de 2018, a CAIXA já havia injetado R$ 495,7 bilhões na economia brasileira por meio de contratações de crédito, distribuição de benefícios sociais e benefícios ao trabalhador, e destinação social das Loterias.

Ao longo de sua trajetória, a CAIXA se tornou centralizadora de operações do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), do Programa de Integração Social (PIS), e de programas de habitação popular, entre outros. O banco também é agente pagador do Bolsa Família e do Seguro-desemprego. Atua ainda no financiamento de obras públicas, principalmente voltadas para o saneamento básico, destinando recursos a estados e municípios.

A rede CAIXA de atendimento é composta por 55,5 mil pontos de atendimento. São 4,2 mil agências e postos de atendimento; 21,8 mil correspondentes CAIXA Aqui e lotéricos; e 29,5 mil máquinas disponíveis nos postos e salas de autoatendimento.

Um pouco da historia

A Caixa foi uma instituição criada, a partir da segunda metade do século XVIII, com o objetivo de se tornar o banco dos pobres, ou “o cofre seguro das classes menos favorecidas”, como dito pelo visconde do Rio Branco. No Brasil, o imperador D. Pedro II criou, em 12 de janeiro de 1861, a Caixa Econômica da Corte e deu a primeira oportunidade de bancarização para a maioria da população brasileira, justamente os desfavorecidos.

A história da CAIXA se confunde com a história do Brasil moderno. A missão do banco, hoje escrita nos termos: “Promover o desenvolvimento sustentável do Brasil”, não é uma alusão a uma intenção futura, mas uma referência explícita ao passado que projeta a CAIXA para continuidade desse papel fundamental. Desde sua criação, há 158 anos, a CAIXA é o banco do povo brasileiro.

Os aproximadamente 93 milhões de clientes do banco contam com uma instituição financeira sólida. Resultados recentes, divulgados no último balanço, mostram que o banco teve um lucro histórico, nos nove primeiros meses de 2018, de R$ 11,5 bilhões. Apenas no terceiro trimestre, o lucro líquido foi de R$ 4,8 bilhões. A CAIXA também mantém a liderança no mercado de crédito imobiliário, com 69,5% de participação. Para os brasileiros, a poupança da CAIXA continua sendo a opção de investimento mais segura e acessível do mercado. Atualmente são mais de 78 milhões de contas poupança.

Se hoje os brasileiros chegam naturalmente à CAIXA, por diversas razões, estas se deram através de processos históricos desafiadores em que o banco atuou sempre ao lado do interesse público. Foi na CAIXA que a penhora se tornou segura e não abusiva, que o jogo responsável e organizado passou a gerar receitas para o Estado, que o financiamento sustentável da casa própria se universalizou e onde a centralização das contas do FGTS o consolidou como um fundo valioso, propulsor de infraestrutura, renda e emprego no Brasil.

Datas importantes

A CAIXA foi criada na segunda metade do século XIX. Era época de intensa transformação social no país e no mundo. O liberalismo ganhava força e influenciava as decisões estatais. No Brasil, o sistema financeiro sofria reformulações desde os anos 1850, a cultura do café se tornava proeminente, a escravidão tendia ao ocaso, linhas de ferro eram construídas, a urbanização se intensificava e instituições de ensino e pesquisa eram criadas.

Escravos, pequenos comerciantes, trabalhadores e autônomos: esse era o público da CAIXA. Se, por um lado, nem a abolição da escravatura nem os 158 anos que se passaram desde a fundação do banco resolveram definitivamente a desigualdade social brasileira, por outro lado, avanços socioeconômicos profundos aconteceram em diversos momentos da história do país, com participação definitiva da CAIXA.

Novo presidente

Para o presidente da CAIXA, Pedro Guimarães, o banco deve atuar junto às camadas mais vulneráveis da sociedade brasileira. “O foco número um da CAIXA é atender às pessoas carentes e às menores empresas”, afirmou Guimarães, ao tomar posse da presidência do banco. O microcrédito e o apoio às pequenas empresas é são instrumento para isso. “Todo relacionamento institucional do país com a população passa pela CAIXA”, completou Guimarães.

O presidente da CAIXA afirma que é motivo de muito orgulho fazer parte da história do banco: “Tenho certeza de que a gente vai ter mais 150, 200, 300 anos de história. Vamos olhar muito para o cliente base da CAIXA. Um dos pontos importantes é pensar em tudo aquilo que a CAIXA representa, com foco no cliente e nos funcionários".

Caixa Cultural

Em comemoração aos 158 anos do banco, as unidades da CAIXA Cultural em Brasília, Curitiba, Fortaleza e São Paulo contarão com uma programação especial. De 11 a 13 de janeiro, a CAIXA Cultural Brasília apresenta o show "Música e Poesia", do cantor e compositor Moraes Moreira. No dia 12, quatro exposições serão inauguradas simultaneamente no espaço: "Incisão", de Alexandre Farto aka Vhils; "Labirinto de Amor", de Jorge Jonseca; "Goeldi & Dostoiévski" e a exposição "Elementos" de obras do Acervo CAIXA.

A CAIXA Cultural São Paulo recebe, de 10 a 13 de janeiro, o show de Paulinho Moska. No dia 12, será inaugurada a exposição "Rugendas, um cronista viajante" que exibe obras do pintor, desenhista, ilustrador, aquarelista e litógrafo alemão Johann Moritz Rugendas (1802-1858).

A CAIXA Cultural Curitiba promove, de 10 a 13 de janeiro, o show inédito "Um Toque de Classe" com os pianistas Arthur Moreira e Cida Moreira. Além de oficinas e cursos, a CAIXA Cultural Fortaleza apresenta, nos dias 12, 13, 19 e 20 de janeiro, o espetáculo infantil "Cantabicho" da artista pernambucana Carol Levy com banda ao vivo e bailarinos.

Fonte: GMB