O Flamengo, por exemplo, que abocanhava a maior fatia do bolo (R$ 25 milhões/ano), jogou ontem, contra o Bangu, com o manto rubro-negro limpinho.
Como se sabe, o ministro Paulo Guedes já deixou claro que a verba de patrocínio da Caixa poderia ser investida de outras formas, ao invés do futebol.
“Às vezes, é possível fazer coisas cem vezes melhores com menos recursos do que gastar com publicidade em times de futebol”, afirmou.
A afirmação do ministro foi feita exatamente na posse de Pedro Guimarães como presidente da Caixa Econômica Federal. Guedes não deu mais detalhes sobre o assunto. Todos os clubes estão agora em compasso de espera.
Mas neste final de semana surgiu uma novidade nessa novela. Segundo o colunista de O Globo Ancelmo Gois, antes de anunciar o fim do patrocínio da Caixa a 25 clubes, o governo auditou os contratos — e não gostou do que viu.
Tinha muito “consultor” levando uma parte da grana e alguns clubes não estavam quites com o Fisco.
TODOS OS PATROCÍNIOS DA CAIXA
Flamengo (R$ 25 milhões / 2018)
Cruzeiro (R$ 10 milhões + R$ 800 mil por conquista de título / 2018)
Atlético-MG (R$ 10 milhões / 2018)
Botafogo (R$ 10 milhões / 08/2018 – 02/2019)
Santos (R$ 10 milhões / 2018)
Athletico (R$ 6 milhões + R$ 800 mil por conquista de título / 2018)
Bahia (R$ 6 milhões / 2018)
Vitória (R$ 6 milhões / 2018)
Ceará (R$ 4 milhões / 2018)
América-MG (R$ 4 milhões / 2018)
Paraná Clube (R$ 3,5 milhões / 2018)
Coritiba (R$ 3 milhões / 2018)
Sport (R$ 2,8 milhões / 11/2018 – 05/2019)
Fortaleza (R$ 2,4 milhões + R$ 800 mil por conquista de título / 2018)
Atlético-GO (R$ 2,4 milhões / 2018)
Goiás (R$ 2,4 milhões / 2018)
Vila Nova-GO (R$ 2,4 milhões / 2018)
Avaí (R$ 2,4 milhões / 2018)
Ponte Preta (R$ 2,4 milhões / 2018)
Sampaio Corrêa (R$ 2 milhões + R$ 400 mil por conquista de título / 2018)
Paysandu (R$ 2 milhões + R$ 300 mil por conquista de título / 2018)
CRB (R$ 1,5 milhão / 2018)
CSA (R$ 1,5 milhão / 2018)
Criciúma (R$ 1,5 milhão / 2018)
Londrina (R$ 1,5 milhão /2018)
Fonte: GMB / O Globo / marcondesbrito.com.br