Instituições financeiras sem as próprias redes de caixas eletrônicos têm procurado supermercados para fechar acordos que deem aos clientes acesso a dinheiro vivo nos pontos de venda. Tanto startups como empresas de finanças mais estabelecidas se movimentam para concluir negócios nesses moldes, segundo o executivo de uma entidade de varejistas.
Para tirar das lojas o dinheiro que recebem em papel moeda, os supermercados precisam pagar às empresas de carro-forte uma porcentagem que varia entre 0,5% e 1% do montante, de acordo com ele.
O maior empecilho para as redes é que as pessoas que poderão ir às suas lojas para sacar dinheiro podem fazer as filas nos pontos de pagamento fluírem menos.
A tendência é que, para tentar acelerar a transação, os clientes das instituições financeiras façam a transação com a ajuda do smartphone, segundo um advogado especializado no setor financeiro.
O consumidor só apresentaria um código ao funcionário do supermercado.
A Acesso, empresa de cartões desvinculados de contas-correntes, fechou um acordo com a Caixa para que seus clientes possam fazer saques nas loterias, segundo o diretor-executivo Davi Holanda.
“As lotéricas vão possibilitar um incremento de cerca de 13 mil novos pontos onde os clientes poderão sacar”, diz ele.
A empresa investirá R$ 30 milhões neste ano em tecnologia e novos produtos, mas também está no horizonte a aquisição de duas empresas.
Fonte: GMB / Maria Cristina Frias da Folha