“Conversei com praticamente todos os presidentes de estatais, só não falei com Correios. Falei com as maiores empresas e eles já estão inclusive cortando. Não sei se tem aqui torcedor do Flamengo. Cortamos patrocínio do Flamengo”, contou o ministro, antes de dar uma longa gargalhada.
“A Caixa cortou patrocínio do Flamengo. Esse recurso vai nos ajudar no Bolsa Atleta. Precisamos recompor o valor do Bolsa Atleta e até aumentar”, afirmou Terra.
No final do ano passado, o então presidente Michel Temer anunciou o corte do Bolsa Atleta para categorias de Base e Estudantil. Na comparação com 2017, houve diminuição no número de beneficiados, que caiu pela metade, e de cerca de um terço no valor repassado aos atletas. “Estamos tratando da recomposição da Bolsa Atleta. Nossa meta é chegar a R$ 100 milhões, esse ano ainda, para aumentar a oportunidade”, disse o Ministro.
O valor, porém, não é suficiente para recolocar o programa no patamar de dois anos atrás, quando o governo investia cerca de R$ 140 milhões.
O ministro comentou ainda sobre do patrocínio da Petrobras à McLaren, anunciado no ano passado. A estatal nunca revelou o valor investido para desenvolver um novo combustível para a equipe, que deveria começar a utilizá-lo este ano. A tendência é que a Petrobras tente romper o acordo.
“Não tem sentido a Petrobras financiar um carro com três milhões de euros por mês. Não tem sentido isso só para ter o nome da Petrobras ali. Se a Petrobras botasse (no Bolsa Atleta) o que gastou naquele carro de Fórmula 1 por ano, resolvia todo nosso problema”, disse.
Fonte: GMB / O Globo