Convidado pela Clarion Gaming a contar a experiência do processo de licitação para ficar com a Loteria Instantânea Brasileira (LOTEX), Quattrini disse que “a Lotex é muito atrativa, até mesmo pelo fato das outras modalidades ainda serem proibidas ... agora, estamos em um processo de pensar em novos produtos, fazendo pesquisas de mercado para entender as preferências do consumidor brasileiro e poder lançar produtos que façam jus a essa oportunidade em que apostamos”.
Ele também destacou o trabalho árduo que a SECAP realizou para alcançar o resultado bem-sucedido. “O processo de privatização da Lotex, mesmo passando por três presidentes (primeiro a Dilma, depois ou Temer e agora ou Bolsonaro), possuiu uma equipe do Ministério da Economia que manteve sempre o foco e conclui com exito. Isso é um sinal de seriedade do pessoal do Ministério da Economia”
Para Quattrini, a parceria da IGT e da Scientific Games compõe a melhor e mais forte equipe possível em todo o mundo para um negócio desse calibre, devido à experiência e ao desempenho bem-sucedido de ambas as empresas na área de loterias em jurisdições na Europa, América do Norte e América Central, entre outros. Juntos, ambos dominam o mercado de impressão de tickets e estão na vanguarda dos padrões globais de iLottery e gerenciamento de tickets.
O representante do Consórcio Estrela apresentou os números de negócios projetados pelo Ministério da Economia do Brasil quando da licitação da Lotex. Durante o contrato de 15 anos, o governo do Brasil receberia US$ 5,5 bilhões em impostos sobre jogos (sem acrescentar outros impostos pelos quais mais dinheiro também entraria), enquanto os varejistas manteriam US$ 1,8 bilhões e as duas empresas, com US$ 20 bilhões.
Além disso, mais de 35.000 empregos serão criados para os novos pontos de venda físicos que serão estabelecidos além daqueles que a Caixa já possui no país hoje e cerca de US$ 250 milhões serão destinados à publicidade e marketing.
O total projetado pelo Ministério da Economia do Brasil junto ao BNDES é uma venda bruta de US$ 30 bilhões na concessão de 15 anos, com a soma dos pontos de venda da Caixa, os adicionais que serão criados ao longo do tempo em todo o país para alcançar 60.000 canais interativos. O primeiro ano inclui um faturamento de US$ 368 milhões, enquanto US$ 3,057 milhões são esperados para o último ano.
Fonte: GMB