Durante a entrevista Sérgio Takemoto, avaliando a postura do governo quanto a Caixa e suas áreas mais valiosas: “Vendeu a Lotex e tem a intenção de privatizar Seguridade, Cartões e a parte de gestão de ativos. Ou seja, as partes mais lucrativas de um Banco”.
Outras criticas feitas por Takemoto foram a diminuição de pessoal que vem causando sobrecarga a quem continuou trabalhando e o foco do banco estatal para uma atuação mais comercial.
Durante o processo de concessão da LOTEX, a FENAE se declarou durante contra essa medida. Em outubro de 2019, a entidade em parceria com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), ajuizaram uma Ação Civil Pública na 16ª Vara Federal de Brasília pedindo a suspensão e cancelamento do leilão da Lotex.
Entretanto, o leilão acabou sendo realizado no dia 22 de outubro quando o consórcio Consórcio Estrela Instantânea, integrado pelas empresas internacionais International Game Technology (IGT) e Scientific Games International (SGI), líderes do mercado mundial de loterias instantâneas, foi declarado vencedor da concessão.
O consórcio vai pagar uma parcela inicial de R$ 96,9 milhões e mais sete parcelas anuais de R$ 103 milhões, corrigidas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). O prazo de concessão é de 15 anos e a estimativa é o produto de loteria instantanea esteja no mercado em meados de 2020.
Fonte: GMB