Segundo o gerente de uma lotérica na Vila Hortolândia, Matheus Gustavo, a loteria não teve nenhum acertador para as seis dezenas sorteadas nos últimos 11 concursos (desde 1º de abril). “O movimento geral de apostas aqui caiu 60%. O prêmio essa semana ainda ficará baixo na nossa opinião, por causa de um decreto municipal no Rio de Janeiro. No fundo, estão querendo acabar com o país”, desabafa.
Na cidade do Rio de Janeiro, a partir da ontem (12) estão proibidas nas casas lotéricas as apostas presenciais e isto pode refletir em todo o país. O medo da população devido à COVID-19 fez até abaixar a procura nas lotéricas por bolões, que são bastante vendidos quando o prêmio está alto. “A venda deste tipo de ação sofreu queda também de 60%”, comenta.
Muitos apostadores estão evitando ir até as lotéricas. Seja por conta da quarentena ou a falta de dinheiro para as apostas. Alguns levam até talões já preenchidos para evitar o contato com os papéis nas lotéricas. O vendedor Rodrigo Correa Senna, de 42 anos, costuma jogar uma vez por mês.
“Eu procuro passar álcool gel nas mãos e fiz a minha aposta sem saber o valor alto do prêmio. Tento sempre apostar, pois acredito muito na sorte”, conta ao lembrar que espera ajudar a família se faturar o prêmio.
O aposentado Dermival Carraro, de 63 anos, também foi tentar uma ‘fezinha’. “Tinha que pagar uma conta de água e aproveitei para fazer meu jogo de sempre”, diz ele, que preencheu o talão com os seus números da sorte. “Se eu ganhar o prêmio, espero poder abrir uma casa de caridade”, afirma.
O representante comercial Marcos Tadeu somente deve fazer sua aposta para o concurso hoje. “Ontem fiz a minha ‘fezinha’ para a Lotofácil. Tenho um costume de deixar a aposta para o concurso no dia que ocorre o sorteio”, conta ele que fará um único jogo com seis números.
Fonte: GMB / Jornal de Jundiaí