LUN 29 DE ABRIL DE 2024 - 09:39hs.
Jundiaí

Movimento geral de apostas caiu 60% nas lotéricas e reduz o prêmio da Mega-Sena

A pandemia e as quarentenas que ocorrem em todos os estados do país já tiraram cerca de R$ 30 milhões do prêmio da Mega-Sena, acumulada em R$ 71 milhões. A estimativa de pagamento para o próximo sorteio, hoje (13), é de R$ 90 milhões, mas se não fosse a COVID-19 chegaria a R$ 120 milhões. A proibição para apostar imposta no Rio e o medo da população devido à COVID-19 fez até baixar a procura nas lotéricas por bolões, que são bastante vendidos quando o prêmio está alto.

Segundo o gerente de uma lotérica na Vila Hortolândia, Matheus Gustavo, a loteria não teve nenhum acertador para as seis dezenas sorteadas nos últimos 11 concursos (desde 1º de abril). “O movimento geral de apostas aqui caiu 60%. O prêmio essa semana ainda ficará baixo na nossa opinião, por causa de um decreto municipal no Rio de Janeiro. No fundo, estão querendo acabar com o país”, desabafa.

Na cidade do Rio de Janeiro, a partir da ontem (12) estão proibidas nas casas lotéricas as apostas presenciais e isto pode refletir em todo o país. O medo da população devido à COVID-19 fez até abaixar a procura nas lotéricas por bolões, que são bastante vendidos quando o prêmio está alto. “A venda deste tipo de ação sofreu queda também de 60%”, comenta.

Muitos apostadores estão evitando ir até as lotéricas. Seja por conta da quarentena ou a falta de dinheiro para as apostas. Alguns levam até talões já preenchidos para evitar o contato com os papéis nas lotéricas. O vendedor Rodrigo Correa Senna, de 42 anos, costuma jogar uma vez por mês.

“Eu procuro passar álcool gel nas mãos e fiz a minha aposta sem saber o valor alto do prêmio. Tento sempre apostar, pois acredito muito na sorte”, conta ao lembrar que espera ajudar a família se faturar o prêmio.

O aposentado Dermival Carraro, de 63 anos, também foi tentar uma ‘fezinha’. “Tinha que pagar uma conta de água e aproveitei para fazer meu jogo de sempre”, diz ele, que preencheu o talão com os seus números da sorte. “Se eu ganhar o prêmio, espero poder abrir uma casa de caridade”, afirma.

O representante comercial Marcos Tadeu somente deve fazer sua aposta para o concurso hoje. “Ontem fiz a minha ‘fezinha’ para a Lotofácil. Tenho um costume de deixar a aposta para o concurso no dia que ocorre o sorteio”, conta ele que fará um único jogo com seis números.

Fonte: GMB / Jornal de Jundiaí