Para Alvarenga, a concorrência na área de loterias é fundamental para que a atividade se modernize e ofereça mais opções de entretenimento ao apostador: “A concorrência é saudável. No Brasil ainda é pior, pois vemos que a União tem concorrentes que deveria combater e não o faz, como o jogo ilegal, títulos de capitalização que se tornaram jogos lotéricos e os sites internacionais que operam no Brasil de forma ativa e levam dinheiro de brasileiros para o exterior.”
De acordo com o CEO da Intralot Brasil, ainda há uma certa frustração da empresa em função das limitações a que são submetidos. “Estamos limitados a operar conforme as operações da Caixa. Veja que lançamos há menos de um ano a operação online no mercado digital, por meio de conexões à internet e app. Isso só pôde acontecer após a Caixa também entrar no mercado digital. É frustrante que só em maio de 2020 começou nossa operação online, que temos nos outros 60 países do mundo há muitos anos”, conta.
No caso de o STF derrubar o monopólio da União, a Intralot irá intensificar a busca por novas parcerias, em outros estados, a exemplo do que ocorre em Minas Gerais. “Intensificaremos isso. E quero aproveitar e dizer que o posicionamento do STF será fundamental não só para novas operações e novas receitas para os governos estaduais, mas também para a retomada de outras loterias e corrigir o que acontece no Brasil”, diz
Sergio Alvarenga comenta que a empresa tem praticamente 400 jogos e que muitos deles poderão se somar aos que a Intralot Brasil oferece em Minas Gerais. “Estamos muito otimistas para investir em novos estados e trazer novas modalidades e mais atração para o apostador”, reforça.
Fonte: Exclusivo GMB