VIE 3 DE MAYO DE 2024 - 02:30hs.
Audiência pública

Loterj atrai principais operadores para discutir novas modalidades lotéricas

Ocorreu na última sexta-feira, 22, a audiência pública convocada pela Loterj para discutir o formato de uma licitação para novas modalidades lotéricas no Rio de Janeiro. O encontro teve o maior número de participantes de todos os tempos e atraiu as principais operadoras do mercado brasileiro, entre elas a Intralot, Hebara, MCE e até a Associação dos lotéricos da CEF. A reunião foi presidida por Oswaldo Luiz Pacheco Ribeiro, presidente do órgão, e contou ainda com a participação do advogado e especialista em Loterias Roberto Brasil Fernandes.

A decisão do STF de acabar com o monopólio da União para exploração de loterias já está movimentando o mercado e na última sexta-feira, 22 de janeiro, a Loterj realizou uma audiência pública para discutir procedimentos para abrir uma licitação para dar continuidade à exploração dos jogos de loterias instantâneas e de prognósticos numéricos no Rio de Janeiro.

 

 

A audiência, de acordo com o presidente da empresa, Oswaldo Ribeiro, “foi a com o maior número de participantes que a Loterj fez até hoje, então foi muito positiva” e a atração de vários operadores privados mostra o interesse que a companhia desperta, “pois a Loterj é emblemática e o mercado do estado do Rio de Janeiro é muito promissor”.

 

 

Segundo o presidente, foi entregue aos presentes um sumário com os principais tópicos da futura licitação e discutiu-se a capacidade de os agentes operarem certos jogos e não operarem outros. “Da mesma maneira, houve manifestação sobre o volume de investimentos em um contrato com 60 meses. Esses temas já estavam nos debates internos da Loterj e a confirmação deles na audiência pública apenas reforçou a impressão de que estamos indo em uma boa direção”, afirmou Oswaldo Ribeiro.

 

 

De acordo com ele, as ponderações mais relevantes na audiência foram sobre as características de certos jogos, distribuição e assim por diante. O presidente destacou que “o futuro contratado irá operar prognóstico numérico e jogos com premiação instantânea, desde que não haja conflito com o contrato hoje vigente. Vamos tentar dar liberdade operacional, mas detalhes dessa relação estarão no edital”, disse.

No encontro, o advogado e especialista em loterias Roberto Brasil Fernandes fez excelentes esclarecimentos sobre a decisão do STF e a capacidade dos estados para execução dos seus serviços públicos de loterias. Além disso, reforçou a posição da Loterj em relação à capacidade de buscar modernizar suas operações.

 

 

O próximo passo será a publicação de edital para a licitação que irá definir as novas modalidades lotéricas a serem exploradas no Rio de Janeiro. “Estamos nos esforçando para fazer tudo acontecer o mais breve possível, pois o resultado da Loterj é destinado ao atendimento das áreas assistenciais do Estado do Rio de Janeiro - em resumo, milhares de pessoas precisam voltar a se beneficiar com os recursos da loteria. Ao mesmo tempo, não podemos errar. Por isso tudo, espero que os agentes interessados no certame estejam prontos e organizados para o processo de seleção pública”, finalizou Ribeiro.

Fonte: Exclusivo GMB