Em audiência pública realizada em 22 de janeiro, a Loterj reuniu os principais players do mercado interessados em operar modalidades lotéricas no Rio de Janeiro e a Ata da reunião foi publicada no dia 02/02 no Diário Oficial do Estado. No encontro ficou estipulada a data de 05/02 para a apresentação de contribuições à área técnica da Loterj e que elas poderão fazer parte do edital de licitação para exploração de concursos numéricos e loterias instantâneas.
O valor estimado do contrato, válido por 60 (sessenta) meses, é de R$ 260.510.000 e o faturamento projetado, de R$ 400 milhões no primeiro ano, chegando a R$ 1,055 milhão no quinto ano. A Loterj determinou no Edital inicial que o payout (premiação) será de no mínimo 40% do volume de venda de uma série e sem limite superior, cabendo ao contratado apresentar o plano de premiação. Apresentou, entretanto, do documento, que a premiação média esperada é de 55% (payout + I.R.).
Vanessa da Conceição Freixo, Diretora de Operações da Loterj, disse na audiência pública que “há necessidade de investimentos nas modalidades como meio de assegurar receitas para o estado e para o futuro contratado”. Segundo ela, “o brasileiro ainda gasta pouco com loterias e, portanto, há muito espaço para aumento de resultados por jogador, atualmente na casa de US$ 18 por ano, enquanto na Itália o gasto alcança US$ 565”.
Marcello Mello Corrêa, Diretor Jurídico da Loterj, disse que o processo será executado de maneira moderna e com emprego das tecnologias atuais voltadas para o mercado de jogos e sorteios. “Ao contratado, buscar-se-á dar liberdade operacional, enquanto, do outro lado, os interesses públicos (arrecadação) ficarão resguardados através de metas financeiras objetivas”. Ele reforçou que a meta financeira atribuída na modelagem do certame tem como fundamento o faturamento histórico da Loterj.
Fonte: GMB