As autoridades australianas confirmaram que dois
australianos foram libertados após o tempo que passaram detidos ter sido
deduzido das suas sentenças.
Um terceiro cidadão australiano, que dirigia o programa
internacional VIP do grupo, deverá ser libertado no próximo mês. Todos foram
julgados no mês passado por um tribunal de Xangai.
Entre os 19 arguidos, 11 foram condenados a nove meses de
prisão, outros cinco a dez meses, e os restantes não foram punidos, apesar de
terem sido condenados pelo mesmo crime.
A publicidade a jogos de fortuna e azar na China continental
é proibida e os agentes não podem organizar grupos com mais de dez cidadãos
chineses para apostar além-fronteiras.
De acordo com a lei chinesa, quem "gere uma casa de jogo ou
faz do jogo profissão” pode enfrentar até três anos de prisão.
Casinos estrangeiros têm contornado a proibição, ao
organizar excursões de jogadores além-fronteiras. Estas operações têm sido
combatidas pelas autoridades chinesas, desde a ascensão ao poder do Presidente
chinês, Xi Jinping, em 2013, que lançou uma ampla campanha anticorrupção.
A Região Especial Administrativa de Macau, que foi administrada por Portugal até 1999, é o maior centro de jogo do mundo e a única região da China onde os casinos são legais.
Fonte: GMB / Sapo.pt