De acordo com um comunicado enviado à bolsa de Hong Kong, no segundo trimestre de 2017 a Wynn Macau, umas das seis operadoras de jogo da região, registrou receitas totais de 1097,3 bilhão de dólares (945 milhões de euros), entre março e junho, mais 71,6 % do que os 639,3 milhões de dólares (549,7 milhões de euros) do mesmo período do ano passado.
Do total, 1.024,7 bilhão de dólares (877,1 milhões de euros) correspondem a receitas dos cassinos, ou mais 68,4% comparando com o segundo trimestre do ano passado.
A Wynn, que tem dois empreendimentos no território: o Wynn Macau, no centro da cidade em funcionamento desde 2006 e o Wynn Palace, a mais recente propriedade do grupo que abriu no dia 22 de agosto de 2016 em Cotai, a 'strip' de cassinos da cidade.
Segundo o comunicado, a Wynn Resorts, que inclui as operações em Las Vegas, nos Estados Unidos, registrou receitas de 1.530 bilhão de dólares (1.310 bilhão de euros), ou mais 44,5% em relação às receitas de 1.060 bilhão de dólares (910 milhões de euros) auferidas entre março e junho de 2016.
O aumento das receitas foi justificado com os 414,7 milhões de dólares (356,2 milhões de euros) gerados pelo Wynn Palace e com os aumentos de 43,4 milhões de dólares (37,2 milhões de euros) e de 12,9 milhões de dólares (11 milhões de euros) da Wynn Macau e das operações do grupo em Las Vegas, respectivamente.
O EBITDA ajustado (resultados antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) do grupo foi de 430 milhões de dólares (369,8 milhões de euros), mais 37,5% do que no segundo trimestre de 2016.
Macau, que figura como a capital mundial do jogo, é o único local na China onde o jogo em cassino é legal.
Os cassinos de Macau fecharam o mês de junho com receitas de 19.994 bilhões de patacas (2.175 bilhões de euros), um aumento de 25,9% face ao período homólogo do ano passado, segundo dados oficiais.
Em 2017, as receitas mensais do jogo cresceram sempre a dois dígitos em termos homólogos, à exceção do primeiro mês do ano (+3,1%), mas acima dos 20% só em maio (23,7%) e em junho (25,9%).
Fonte: GMB/Diário de Notícias