Os jogos sob a tutela da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, como o Euromilhões, as raspadinhas ou as lotarias, estão a contribuir cada vez mais para os cofres do Estado. A receita arrecadada com os jogos sociais e apostas, que acabaram na Segurança Social, ultrapassou os 96 milhões de euros até maio.
Só o jogo online representa uma contribuição de 2,5 milhões de euros. Tudo somado, jogo e apostas rendem ao Estado 642 mil euros por dia. Só a Santa Casa arrecadou 93,8 milhões de euros para entregar à Segurança Social, entre janeiro e maio deste ano, segundo os dados da execução mensal do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social.
O dinheiro arrecadado nos cinco primeiros meses do ano já representa praticamente metade dos objetivos da Segurança Social para 2017. A meta está estipulada nos 205 milhões de euros e, a manter-se este ritmo, o valor pode até ser ultrapassado.
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A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa tem na raspadinha a maior fonte de receitas, sendo que no ano passado representou mesmo metade de todo o dinheiro arrecadado com jogos sociais.
De acordo com o relatório e contas do Departamento de Jogos da Santa Casa de 2016, a raspadinha deu uma receita bruta de 1359 milhões de euros. Estes valores não incluem o imposto de 20% sobre os prémios acima de cinco mil euros, que vão para o Fisco.
A realidade do jogo online, licenciado em Portugal desde 2016, está a crescer e arrisca superar este ano as expectativas da Segurança Social. A receita entregue pelo Turismo de Portugal - que gere e fiscaliza as licenças - aos cofres públicos foi de 2,5 milhões de euros até maio.
A meta para o total do ano são três milhões. Em 2016 foram atribuídas cinco licenças de jogo online e, agora, foi dada uma sexta à Amorim Turismo, que tem um casino virtual. Há meio milhão de jogadores inscritos nas apostas online no País.
Fonte: GMB / cmjornal.pt
