A nova lei oferece três licenças de vários bilhões de dólares para possíveis operadores. O imposto de jogo deve ser fixado em 30%, enquanto todos os residentes japoneses pagarão uma taxa de US$ 55 para ter o privilégio da entrada.
Esta última medida pode ser vista como um aceno para o substancial lobby anti-jogo no país. Os cassinos enfrentaram oposição de ambos os setores políticos e públicos do Japão, com detratores alegando preocupação com o crescimento potencial do que eles alegam ser uma taxa anormalmente alta de vício em jogo dentro da sociedade japonesa.
Isso não impediu que o gabinete de Abe prosseguisse rapidamente com os planos de desenvolvimento. De acordo com o Nikkei Asian Review, os ministros realizaram recentemente uma “reunião de explicação” com autoridades locais de cerca de 40 municípios ansiosos por hospedar um dos novos resorts.
Osaka parece inclinada como chefe da linha. Tanto a MGM quanto a Melco Resorts pagaram por eventos públicos na cidade neste verão - enquanto o CEO da Melco, Lawrence Ho, chegou a lançar US$ 500.000 em um fundo para ajudar as vítimas locais de um recente terremoto. De fato, registros públicos mostram que o prefeito da cidade, Ichiro Matsui, foi cortejado por até 11 operadores de cassino em pouco mais de um ano.
O próprio Matsui abriu o seu apoio a um provavel IR em Osaka - alegando que ele espera que tal empreendimento possa ser aberto "o mais tardar" em 2023.
Fonte: GMB / Casino Review
