Entre algumas das descobertas mais interessantes do relatório, mais de 85% dos entrevistados discordaram ou discordaram fortemente das frases “o jogo é para pessoas preguiçosas” ou “o jogo é um pecado”. Apesar da falta do estigma em torno do jogo, a pesquisa descobriu que apenas 21% dos entrevistados relataram participar de jogos de azar contra mais de 78% que não participam.
Incrivelmente, apenas 0,8% dos entrevistados relataram ter uma conta em um site de jogos de azar online, tornando o online a forma de jogos de azar mais baixa incluída no estudo. Aqueles que jogam online estão predominantemente na faixa de 25 a 34 anos, possuem um diploma de bacharelado ou pós-graduação e geralmente ganham uma renda maior do que a maioria dos mexicanos.
É possível suspeitar que muitos mais entrevistados são jogadores online ativos, mas simplesmente não querem admitir que seu site de escolha é baseado fora do país e não possui uma licença local. No entanto, os números da indústria local afirmaram que menos da metade dos mexicanos que têm acesso à Internet também têm um cartão bancário válido, então…
As operadoras de cassinos do México não estão exatamente ficando ricas com a aparente aversão do país ao jogo online, já que apenas 16,4% dos entrevistados relataram visitar um cassino mexicano.
As formas mais populares de jogos de azar são aquelas que podem ser jogadas em casa com a família ou amigos. As loterias nacionais ficaram em segundo lugar, seguidas pelas slot machines de baixa denominação que se tornaram cada vez mais onipresentes nos pequenos varejistas. Cassinos e salas de bingo ficaram em quarto, seguido por várias formas de apostas esportivas e de corrida.
As leis arcaicas de jogos de azar do México, que não são atualizadas desde 1947, foram responsabilizadas pela falta de interesse dos operadores internacionais em se instalarem neste mercado considerável, mas, inóspito.
Fonte: GMB / Calvin Ayre
