Notícias sobre uma potencial fusão entre as duas operadoras chegam logo depois que se tornou conhecido que o Caesars rejeitou uma oferta de aquisição reversa do empresário Tilman Fertitta, dono da cadeia menor de hotéis e cassinos Golden Nugget. A Caesars informou durante sua conferência de resultados financeiros do terceiro trimestre na semana passada que a oferta de Fertitta “não era consistente com os planos da empresa de criar e aumentar o valor para os acionistas”.
De acordo com fontes do NY Post, a MGM contratou o banco de investimentos Morgan Stanley e o escritório de advocacia Weil, Gotshal & Manges para estudar uma potencial fusão com o Caesars. No entanto, ainda não há oferta na mesa, apontaram as fontes.
Conversando com fontes próximas às negociações, o jornalista do New York Post, Josh Kosman, disse que não há oferta formal na mesa. No entanto, a MGM contratou a Morgan Stanley para avaliar a praticidade de fundir os dois impérios de jogo. Uma unificação criaria um negócio avaliado em mais de US$ 50 bilhões.
É também importante notar que, no caso de uma fusão, a MGM e a Caesars detêm cerca de metade de todos os quartos de hotéis de Las Vegas e Atlantic City, o que poderia resultar em autoridades de concorrência levantarem preocupações sobre o impacto de um potencial empate.
De acordo com o NY Post, a Caesars pode ter outros pretendentes além da MGM. Fontes acreditam que a Wynn Resorts e a Genting Group, da Malásia, também poderiam estar interessados em uma parceria com o gigante das apostas de Las Vegas. As empresas de private equity que possuem licenças para operar o cassino também podem estar na disputa, segundo fontes. O Blackstone Group, que comprou a empresa de jogos de azar espanhola Cirsa no início deste ano, foi mencionado como uma dessas empresas de capital privado que pode estar de olho na Caesars.
Fonte: GMB / Casino News Daily
