Novas regras, que foram publicadas no Diário Oficial do Panamá, estabelecem uma série de novas demandas para as operadoras. Uma vez que o sistema esteja funcionando, os operadores terão de pagar o novo sistema, bem como uma taxa de US$ 5.000 para que suas máquinas estejam conectadas ao novo servidor.
Eles também terão de fornecer o equipamento local para que o JCJ possa monitorar slots em tempo real. Após a instalação do sistema, o operador também deve atualizar a plataforma tecnológica a cada dois anos, uma vez que a atualização tenha sido autorizada pelo JCJ.
Ao contrário dos jogos de mesas e das máquinas do tipo A, que transferem uma porcentagem de apostas para o JCJ, as máquinas tipo C apenas pagam US$ 150 ao órgão regulador todos os meses. Como elas não estão conectadas a nenhum servidor, é impossível saber a quantidade de apostas que recebem e os prêmios pagos. Os novos dados serão reunidos diariamente, mensalmente e anualmente.
As máquinas do tipo C só podem pagar um máximo de US$ 200 por máquina em prêmios e aceitar apostas não superiores a US$ 3. As máquinas do tipo A - máquinas que não possuem um limite de pagamento - operam em cassinos de pleno direito, que estão, por sua vez, presentes em hotéis com mais de 300 quartos.
De acordo com o último relatório divulgado pelo The Gaming Control Board do Panamá, as máquinas tipo A e a loteria representam agora 90% do mercado, com um total combinado de US$ 2 bilhões. Desse total, US$ 526 milhões corresponderam a vendas de loteria, enquanto as máquinas tipo A representaram US$ 1,48 bilhões em 2017.
Fonte: GMB / G3 Newswire