A Ficom ancorou sua análise nos números de online da Espanha em 2017, com as receitas de jogos esportivos e cassinos aumentando para US$ 687 milhões. O sócio sênior da Ficom, Christian Tirabassi, disse à agência de notícias que, ao contrário de outros mercados europeus, a Espanha ainda tem muito espaço para crescer.
O presidente-executivo da empresa de apostas esportivas Optima, Jacob Lopez Curciel, concordou com Tirabassi, dizendo que a Espanha continua insaturada em comparação com outros países.
A única preocupação que Curciel tinha com a Espanha era a propensão do país a novas regulamentações. Ele ressaltou que muita regulamentação tornará o mercado mais caro para as operadoras de apostas.
No entanto, o Congresso dos Deputados da Espanha, a câmara baixa de seu parlamento, acaba de propor a redução dos impostos sobre as apostas esportivas em cotações fixas, as apostas de câmbio e as corridas de cavalos da atual taxa de 25% para 20%. A proposta, que tem o objetivo de tornar o mercado mais atraente para os operadores que ainda não adquiriram uma licença espanhola, tem um caminho a percorrer antes de se tornar lei, mas ofereceria um impulso significativo às linhas de fundo das operadoras.
"Pode haver alguma consolidação, como produtos multimídia e entre varejo e online", disse Curciel à AFP. “Os operadores e fornecedores de tecnologia para corridas estão produzindo streaming e funcionarão muito bem para os jogadores espanhóis”.
Para Mikel Lopez de Torre, presidente do órgão espanhol de apostas online, Jdigital, o mercado espanhol de jogos e apostas online está maduro para se consolidar ao amadurecer nos próximos anos.
"É difícil ver como podemos abrir espaço para mais 12 marcas sem ver nenhuma consolidação começando com aquelas na base da pirâmide e isso tem que começar nos próximos cinco anos", disse de Torre.
Fonte: GMB / Calvin Ayre
