Em seu anúncio em janeiro, Vidal informou que iria oferecer a administração de 3.860 máquinas caça-níqueis que funcionam em sete dos doze cassinos provinciais, além de fechar três cassinos e um bingo. A abertura dos envelopes aconteceria na terça-feira passada, mas perto da data foi adiada até 27 de junho.
A primeira empresa a comprar o edital foi a Boldt SA, segundo o jornal local La Nación. Hoje a empresa opera sete salas que serão ofertadas e é proprietária do edifício em que opera o Trilenium, um dos maiores, com cerca de 1.600 máquinas.
A segunda empresa foi a Yojne SA, anagrama da Enjoy, empresa chilena proprietária do Conrad Punta del Este e Casino de Mendoza. Desde o ano passado, a Enjoy é controlada pelo fundo de investimento americano Advent.
O terceiro foi adquirido pela Codere, empresa sediada na Espanha, mas também gerenciada por fundos norte-americanos. A Codere é a principal operadora de bingo em Buenos Aires: controla 13 das 45 salas da Província.
AJEST SA adquiriu o quarto edital, enquanto o quinto foi para o Bingo Pilar AS e o sexto, pelo Casino de Victoria, que para além de uma sala de jogo na província de Entre Ríos, opera três salas de bingo na província de Buenos Aires.
É a primeira licitação pública desde que o jogo ficou sob controle da província, em 1995. Desde então, foram concedidas todas as autorizações, renovadas e endossadas diretamente.
Os sete cassinos serão leiloados em três combos que combinam as salas mais e menos rentáveis, para que não surjam ofertas vazias: Trilenium (Tigre) será ofertado com o cassino Pinamar, o Central (Mar del Plata) junto com a sala de Monte Bonito, e o Hermitage (Mar del Plata) com os cassinos de Tandil e Miramar.
Fonte: GMB / La Nación (Argentina)