SÁB 20 DE ABRIL DE 2024 - 03:45hs.
Em setembro

Luckia começa a operar no mercado online português

A operadora de jogos espanhola Luckia finalmente recebeu a licença para operar jogos online em Portugal. A antiga Egasa está programada para iniciar a sua atividade no mercado português em setembro. “Sem dúvida, a proximidade para nós é importante”, explica o presidente da empresa, José González Fuentes.

A Luckia, que terminou no ano passado com um faturamento de 506 milhões de euros, continua seu processo de expansão. O mercado português oferece proximidade e possibilidade de presença no exterior, embora as expectativas econômicas no país vizinho sejam limitadas.

"O nosso objetivo é estar presente e crescer em tamanho, não temos muita ambição em Portugal porque é um país modesto, com uma massa crítica reduzida, mas sem dúvida a proximidade é importante para nós", explica o presidente da empresa, José González Fuentes. Ele acrescenta que a taxa de imposto de jogo em Portugal é "muito alta", então, a "rentabilidade não é fácil".

A empresa espanhola, que em 2015 mudou seu nome de Egasa para Luckia para facilitar sua penetração digital no mercado internacional, estabeleceu como prioridade ganhar tamanho e se expandir. "Continuaremos com o nosso processo de internacionalização, priorizando a implementação em países onde existe uma regulamentação estável e onde os impostos são ponderados", diz a empresa.

Por enquanto, a atividade de Luckia em Portugal será limitada aos jogos online, uma modalidade que o governo português regulamentou recentemente. A empresa descarta a instalação de cassinos ou salas de jogos no país, considerando-a difícil e pouco atraente para seus negócios.

"Portugal tem uma regulação muito limitada dos cassinos e não é um mercado fácil, tem uma legislação antiga, não há muitos cassinos e, com exceção do de Chaves, todos eles vêm de muito tempo atrás. Há também grupos portugueses muito poderosos. É um país difícil, embora nos interessemos pela sua proximidade e língua", defende José González.

Fonte: GMB / La Opinion Coruña